Stock Car – Comentários de domingo – Goiânia 2014

domingo, 1 de junho de 2014 às 15:10
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Ricardo Maurício

Ricardo Maurício, 3º/16º colocado: Tive que parar (na segunda corrida) senão ficaria sem etanol, foi uma escolha nossa, mas a recuperação é mais difícil porque a segunda corrida é bem mais curta. Um título fica para sempre na carreira de um piloto. Agora é acompanhar a Copa do Mundo e torcer pelo Brasil, sempre.

Diego Nunes, 4º/18º: Eu tive que colocar bastante combustível e trocar dois pneus na segunda corrida, mas sem dar um safety car a desvantagem é muito grande, se tivesse dado um safety talvez tivesse encostado no grupo da frente e teria conseguido fazer um, dois, ou três pontos, mas sem safety , realmente, ficamos longe. Dos que não abasteceram na primeira corrida fui o terceiro melhor, então o final de semana foi positivo, estamos conseguindo chegar perto do pódio que é o objetivo.

Denis Navarro, 5º/20º: Estou contente por esse resultado, que é o melhor da minha carreira na Stock Car, mas quando estamos lá na frente, sempre queremos mais. Queria muito um pódio na primeira corrida, mas estou feliz pela equipe ser líder do campeonato. Pena que acertei o pedaço de borracha na pista, pois certamente o equilíbrio do carro seria melhor. Muito bom que conseguimos colocar a equipe em primeiro.

Allam Khodair, 6º/17º: Acho que o fundamental foi a posição de largada como em quase todas as corridas da Stock Car uma corrida muito equilibrada, os ritmos eram muito parecidos de todos os pilotos, se tivéssemos encaixado uma volta boa ontem na classificação, que tinha tudo para tentar achar um volta e largar na frente seria uma outra história. Como eu larguei um pouco atrás ganhei algumas posições e mantivemos aquele ritmo pra fazer um sexto lugar, fazendo uma recuperação e ganhando alguns pontos. Íamos tentar ficar na pista mais duas ou três voltas (na segunda prova), mas a nossa única chance era dar um safety car e voltarmos para o bolo para ganharmos alguns pontos e aí fazer à parada. Sem o botão do limitador, eu vinha cuidando da velocidade, 40, 30 Km/hora. Temos que ver que o que colhemos no final de semana foram coisas positivas com a troca do carro. Nos treinos estivemos sempre competitivos. Agora para a próxima corrida, é fazer um bom trabalho para a classificação que já mostrou que é fundamental aqui, temos que largar na frente e manter um ritmo bom. Falta um ajuste ou outro que tem que ser feito, mas temos uma ótima perspectiva para a Corrida do Milhão daqui dois meses.

Bia Figueiredo, 11º/23º: Parece que tirei um peso das costas, chegamos aqui em Goiânia com o objetivo de pontuar, qualquer ponto era importante, mas chegar na 11ª posição e brigar com o Thiago que tem muitos anos de categoria foi excelente. A gente realizou uma estratégia para chegar melhor na primeira etapa, porque na segunda pode acontecer qualquer coisa, foi positivo dessa vez. E foi um ótimo treino, porque agora tem corrida do milhão a gente tem que melhorar um pouquinho, tenho varias lições de casa para fazer pra voltar mais forte para a próxima etapa aqui.

Lucas Foresti, 14º/14º: Não posso dizer que estou totalmente satisfeito uma vez que, pela primeira vez na temporada, tivemos reais chances de terminar entre os cinco primeiros, na segunda corrida. As condições de largada e a estratégia dos meus concorrentes eram muito claras para me deixarem pensar assim. Infelizmente a batida me atrapalhou. Estou feliz, sim, pela grande melhora que a equipe e eu conseguimos nos ajustes do carro e, também, pelo que consegui fazer na primeira corrida. Teremos um grande intervalo agora no calendário e, tenho certeza, estaremos ainda mais velozes para a próxima etapa, que será daqui a 60 dias.

Júlio Campos 15º/3º: Esse furo nos custou uns quatro ou cinco pontos que podem fazer diferença lá na frente, mas o importante é que ainda assim fizemos uma boa pontuação. A equipe está muito consistente e fez um ótimo trabalho. Pensando no campeonato, foi um bom resultado que nos dá mais força para irmos para cima nas próximas etapas.

Rafa Matos, 17º/abandonou: Foi um final de semana de aprendizado, mas infelizmente o resultado não refletiu a nossa performance. O meu consolo foi ter feito a melhor volta na primeira corrida, o que comprava que nosso carro estava bem rápido. Mas, infelizmente, eu levei um toque na largada, que quebrou a minha roda traseira esquerda e causou um furo no pneu, comprometendo a minha corrida. Na segunda prova, fizeram um ‘sanduíche’ com o meu carro, logo na segunda curva, e danificou bastante, me obrigando a parar. Fica mais uma lição pra gente, já que tudo isso foi fruto de termos largado lá atrás. Achamos a performance do carro durante a corrida e vamos transferir para a próxima etapa aqui. Mas será muito importante melhorar a nossa classificação.

Felipe Lapenna, 19º/15º: Na corrida 1, eu larguei bem, com calma e bem consciente para fazer a primeira curva sem me envolver em algum acidente. Mas alguém tocou na minha asa traseira e ela acabou ficando pra baixo. Tive de parar para trocar e, com uma parada a mais no box, cheguei em 19º. Na segunda prova, fiz uma ótima largada e cheguei a estar em sétimo. Foi quando comecei a ter problemas com o freio. Perdi algumas posições, mas daria para ter terminado em nono. Só que acabou meu combustível na última volta e perdi todas as posições. Foi um final de semana para esquecer, mas vamos pra próxima. Agora teremos dois meses para se concentrar e pensar no que fazer para evoluirmos mais. Precisamos largar mais à frente e vamos trabalhar bastante para fazer uma ótima tomada de tempo na próxima corrida que também será aqui.

Fábio Fogaça, 20º/13º colocado: A primeira corrida foi difícil por causa dos pneus furados, mas procurei manter um ritmo bom ao mesmo tempo em que poupava o equipamento. Na segunda prova, tive carro para andar entre os oito mais rápidos, mas fiquei preso atrás de alguns pilotos que estavam lentos por erros cometidos no início. Por isso, não consegui avançar mais. O saldo do fim de semana é positivo. Depois de três etapas muito difíceis no início do ano, voltar a completar as corridas e estar na zona de pontos é muito bom. Espero que Goiânia tenha sido o ponto de partida para uma linha de evolução na temporada.

Gabriel Casagarande, 22º/24º: Optamos por fazer só a segunda corrida, já que não tínhamos chances de chegar perto da pontuação na primeira. Poupamos o equipamento, mas não foi o suficiente. Apesar de ter feito uma parada no box e retornado a pista para tomar a bandeirada, indo para o grid novamente, acabei sem freio a duas voltas do final e quase bati.

Valdeno Brito, 26º/5º: Foi uma corrida de superação. Foi uma pena não ter marcado pontos na primeira prova, pois o carro estava com ótimo rendimento e, largando da segunda fila, a gente tinha grande chance de vencer. Mesmo assim, o esforço de consertar as falhas de freio e eletrônica que me prejudicaram na etapa 1 renderam uma ótima corrida de recuperação depois, com muitas ultrapassagens. Conseguimos minimizar o prejuízo e encerrar esta primeira parte do campeonato bem posicionado na disputa do título.

Sergio Jimenez, 27º/6º: Pelo que tivemos no fim de semana, posso considerar esse resultado como ‘dos males, o menor’. Na primeira corrida acabei sendo acertado na traseira e quebrou o parafuso da cambagem de minha roda direita. A equipe tentou consertar antes durante a prova, mas não deu. Na segunda corrida consegui terminar em sexto. Não estou contente, pois poderíamos sair daqui como líder de pilotos, mas vamos continuar trabalhando e mantendo o time como líder em equipes.

Max Wilson, abandonou/10º: São coisas de corrida, infelizmente. Enquanto não encontramos a vitória temos que buscar cada ponto, principalmente considerando que o campeonato é longo e ainda temos 7 corridas pela frente.

Nonô Figueiredo, abandonou: Uma confusão na primeira volta, o Popó rodou, e fui atingido. Fiquei sem espaço para evitar a colisão, já que tinha um carro atravessado e outro carro pela direita, por onde poderia escapar. Não me lembro da última oportunidade de repetir duas provas no mesmo lugar, mas foi a forma que a Vicar encontrou para encaixar o calendário, principalmente com a reforma de Interlagos. Mas a cidade merece receber a Corrida do Milhão, o publico lotou o autódromo e vai repetir a dose. A reforma da pista foi importante para o automobilismo brasileiro, e a condição técnica também a credencia para tal.

Popó Bueno, abandonou: Graças a Deus tudo não passou de um susto. Na largada, viemos em quatro carros embolados na freada da primeira curva e era óbvio que não daria para fazermos todos juntos. Não sei se levei um primeiro toque no meio da curva, mas quando meu carro estava de lado torci para que escapasse ileso, mas acabei sendo atingido. Pena, porque acabou com minhas duas corridas e justamente numa pista em que nosso potencial era enorme.

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