Stock Car – Comentários de domingo – Curitiba 2018

Felipe Fraga

Felipe Fraga, P1/não terminou: Nossa primeira corrida foi perfeita, principalmente por causa da ótima largada: mostrei ali que o reflexo está em dia (risos). O carro estava muito rápido durante todo o final de semana e agradeço todos do box pelo rápido trabalho que fizeram no pit stop. Com esse carro bom, eu com certeza vou brigar pelo título no final da temporada”, diz Fraga, que não completou a segunda corrida por causa de um princípio de incêndio no carro após pegar grama pelo caminho. “Não teve nenhum problema mais sério, consegui parar logo do lado do resgate e ainda bem que não houve danos maiores.

Julio Campos, P4/não terminou: Foi uma evolução muito grande da equipe. Sabemos que temos de melhorar um pouquinho mais a performance para brigar com aquelas que vêm dominando a Stock Car, mas deu para fazer um quarto lugar e andar próximo dos caras mais rápidos. Na segunda foi uma pena, uma largada muito confusa, fiquei do lado de fora na largada, depois alguém rodou à minha frente, tive de frear e perdi posições. Mais tarde, fui passar o Fraga e meu pé escapou do freio. Para não acertar o Khodair e até sofrer uma punição, acabei saindo reto. Essa grama recém-cortada é fácil de pegar fogo, então preferi voltar aos boxes. Mas a verdade é que fomos bem e o carro estava rápido, apesar de um pouco dianteiro.

Cacá Bueno, P7/P2: Nós tivemos um final de semana muito difícil. Começamos com um furo de pneu no treino livre, mas terminamos com um segundo lugar no pódio. Perdi um treino, faltou um pouco de velocidade na classificação, na corrida 1 eu levei um toque na traseira e ainda rodei. Precisei correr duas voltas com a porta aberta até conseguir fechar ela. Ainda fiz uma estratégia de poupar pneus e combustível, que mostrou eficiência para a corrida 2. Ser um dos maiores pontuadores em um final de semana complicado é para realmente sair feliz daqui.

Cesar Ramos, P8/não terminou: A quebra foi muito frustrante, porque nosso carro estava com um bom ritmo na segunda corrida. Tínhamos acabado de fazer o pitstop e íamos buscar mais um pódio. O que nos consola neste caso é o fato de saber que estamos competitivos e somamos pontos importantes para o campeonato na primeira corrida do dia.

Marcos Gomes, P9/não terminou: Acabamos tendo falta de sorte nessa etapa aqui em Curitiba. Nós conseguimos um bom terceiro lugar no classificatório, mas na largada o carro do Rubinho ficou parado na minha frente e eu perdi várias posições, comprometendo toda a corrida 1. Mesmo assim ainda consegui fazer uma boa recuperação para terminar em nono lugar. Na corrida 2, eu estava na liderança quando o carro entrou em modo de segurança e o motor apagou.

Rafael Suzuki, P10/P6: Eu tinha na cabeça que precisava ser muito agressivo no começo, para poder mudar a história da corrida, considerando a posição em que largamos. Sorte que eu consegui dar um ‘pulo’, peguei muito bem a hora que o farol apagou. O carro veio embalado a reta inteira, ultrapassei muitos carros e consegui me livrar da confusão no final da reta. O começo da primeira corrida mudou completamente o cenário da etapa toda. Com o décimo lugar, ganhei a pole para a segunda corrida. Foi a primeira vez que larguei na frente e confesso que me atrapalhei um pouco, acabei caindo para quarto. Mas o ritmo era muito bom, o carro reagiu até melhor do que na primeira corrida. Saio daqui com 15 pontos e, considerando de onde largarmos, estar em oitavo no campeonato é um objetivo alcançado. Agora é trabalhar, porque não é fácil estar entre os 10 primeiros na Stock Car. Mas tem sido um ano muito bom e tenho certeza que temos muito a crescer.

Denis Navarro, P11/P15: Nós tínhamos grandes chances de conseguir um lugar no top-5. Eu tive a disputa limpa e bem bacana com o Cacá (Bueno) durante algumas voltas. Ele acabou me passando, mas mesmo assim nosso desempenho era bom para o final da corrida, até que tivemos um problema para levantar o carro na hora do pit stop e por isso perdemos tempo para conseguir um bom resultado. O nosso ritmo na corrida 1 poderia ter sido um pouco melhor, faltou apenas uma posição para termos largado na pole.

Allam Khodair, P14/P20: Foi uma pena. Se tivéssemos conseguido seguir o plano e realizar a estratégia de pit, teríamos conseguido chegar na frente e brigar pelas primeiras posições. Mas agora temos que levantar a cabeça e mirar a disputa no Velopark, daqui duas semanas. Nosso carro é rápido e tenho certeza que brigaremos pelo pódio lá também.

Nelsinho Piquet, P18/P15: Demos azar na estratégia, na hora em que iríamos parar entrou o safety car e perdemos a vantagem que tínhamos para ficar entre os cinco primeiros na segunda corrida. Vamos chegar com uma bagagem bem melhor na próxima etapa, vamos ver quais foram meus pontos fracos em relação a outros pilotos e melhorar o carro. Quero agradecer à equipe e à Texaco pelo trabalho, o carro não quebrou em nenhum momento, o que foi bom. Foi um fim de semana difícil, não contamos com a sorte na estratégia. A classificação também não foi legal, foram dias de muita aprendizagem, independentemente do resultado, o importante era aprender. Aprendemos bastante, minhas primeiras largadas na Stock.

Ricardo Zonta, P21/P8: O carro estava rápido na corrida, mas é muito trânsito lá atrás, muita disputa na corrida, não deu para aproveitar os pushes direito. Na primeira corrida reabastecemos demais e perdemos algumas posições. Preferimos parar e economizar o carro para a segunda prova. Vinha numa boa disputa com o Rubinho mas cometi um erro no pit stop, não pisei no freio e a roda ficou girando, o que nos fez perder uns 4 segundos. Dava para ter ficado em quarto, ou até terceiro.

Átila Abreu, P22/não largou: O carro se mostrou competitivo no fim de semana, mas largando lá atrás é meio bagunçado. O Rubinho (Barrichello) perdeu posições lá na frente, daí a minha fila ficou e perdi posições. Vinha num ritmo bom, tentei fazer uma estratégia diferente de pit, voltei em 13º e era veloz, sendo o mais rápido da pista, e quando estava em 11º tivemos um problema mecânico, quebrou a caixa de direção e não deu tempo de arrumar para a segunda corrida. Vamos resolver esses problemas para poder dar a volta por cima, porque tivemos problemas com o carro #51 nas duas etapas do ano.

Antonio Pizzonia, não terminou/P5: Larguei muito bem, dei um pulo grande do 11º do grid, mas caí depois dessa batida que recebi e tivemos de mudar toda nossa estratégia. A equipe fez um ótimo trabalho em função dos danos. Mas havia limitações, ganhar era impossível naquelas condições. Preferi me concentrar em não perder posições. A Stock Car está mais competitiva que em 2017. Algumas equipes que não vinham tão bem deram um grande passo à frente. Claro que essa é uma realidade que afeta a todos, mas também dificulta nosso trabalho.

Tuka Rocha, não terminou/P11: O resultado na segunda prova foi positivo, já que nós tentamos de todas as formas ajustar o carro para o classificatório, mas o resultado não veio nos treinos e também tivemos dificuldades na corrida 1. Com isso nós decidimos fazer uma estratégia toda pensando na segunda prova, onde eu tinha um carro com pneus melhores que vários adversários e não precisei fazer um pit stop longo pela questão do combustível.

Diego Nunes, não terminou/P16: Se não tivesse entrado o safety car seríamos quinto atrás do Rubinho (Barrichello), Nelsinho (Piquet) sexto, demos azar, fiz a volta mais rápida, sete décimos do segundo mais rápido, eu estava impressionado com o desempenho do carro. A nossa estratégia foi certa, o culpado foi o safety car na corrida dois, de resto a equipe está de parabéns foi o melhor pit stop da categoria, melhor carro, mas infelizmente demos azar.

Guilherme Salas, não terminou: Nossa corrida era muito boa, íamos ficar entre os dez e tínhamos abastecido bastante para a segunda prova. Então, a chance de estar novamente entre os melhores seria grande, como aconteceu com o Rafael. Na disputa com o Valdeno, ele me fechou de última hora e eu já estava um pouquinho do lado, com o push acionado e acabamos batendo. Foi uma pena.

Valdeno Brito, não terminou: Estava indo bem na prova, dando o máximo que eu tinha em mãos e fui acertado por trás. Nosso carro ainda está perdendo de reta, não conseguimos resolver e vamos mergulhar isso para resolver o quanto antes para o Velopark, onde teremos de correr atrás do prejuízo.

Lucas Foresti, excluído: Essa punição é completamente injusta. O carro da Bia quebrou (isso todo mundo viu) e ela passou reto. O Guga não teve o que fazer e freou e isso criou um efeito sanfona. Eu acabei acertando os dois e fui acertado pelo Camilo, mas isso não apareceu na imagem da TV. Eu não tive culpa e não merecia ser excluído da prova.