Stock Car – Barrichello: “Na próxima vou com colete à prova de bala” (video)

domingo, 11 de novembro de 2012 às 13:01
Rubens Barrichello

Rubens Barrichello em Brasília

“Na próxima vou correr com colete à prova de bala”. Foi assim, de excelente humor apesar do abandono causado pela sucessão de toques recebidos que provocou a quebra da suspensão esquerda traseira no meio da prova, que Rubens Barrichello analisou a sua segunda corrida na Stock Car. Rubinho foi um dos destaques da 11ª e penúltima etapa da temporada ao partir da 8ª posição no Autódromo Internacional Nelson Piquet, mas pagou o preço do aprendizado do ritmo frenético imposto por alguns competidores desde a largada. A vitória foi de Max Wilson (RC), quebrando um jejum de mais de dois anos.

A resposta de Rubinho foi motivada pela pergunta sobre o clima que espera encontrar no fechamento do calendário, que pagará o cobiçado prêmio de R$ 1 milhão ao vencedor. Afinal, se numa etapa regular os choques se sucederam, é natural imaginar que a disputa pela bolada seja ainda mais acirrada. Rubinho, no entanto, fez questão de considerar os toques como uma nova fase do aprendizado e louvar a evolução verificada no Distrito Federal. “Foi um fim de semana muito legal, no qual melhorei minha posição de largada. A corrida foi muito movimentada, mas não tenho de levar para o lado negativo das situações que aconteceram. Mas fui indo para trás devido às pancadas. Foi uma situação difícil porque o pessoal estava agitado e a minha suspensão quebrou por que se fragilizou de tantas batidas. É uma pena porque foi minha segunda corrida aqui. Eu melhorei, mas ainda vou ter de entender como esse é o ritmo de corrida. Tentar desviar, porque tem alguns que dão mais trabalho que os outros em termos de pancada, e procurar melhorar em São Paulo.”

Barrichello admitiu a surpresa com o elevado número de toques numa posição no grid onde supostamente as chances de incidentes seriam menores. Em Curitiba, na estreia no mês passado, o piloto da Equipe Medley/Full Time saiu no meio do pelotão. “Eu não acha que seria assim. Mas em duas voltas perdi acho que dez posições por causa das pancadas. Mas quero olhar isso como uma coisa da natureza dessas corridas. Aprender a deixar o carro intacto, porque essas pancadas têm quebrado muito o carro. Na corrida passada fechou o escapamento, nessa a suspensão quebrou com tudo”, lembrou.

Sucesso de público tanto no grid, onde saiu os torcedores das arquibancadas com a tradicional sambadinha, como na visitação aos boxes, Barrichello teria outro compromisso no início da noite em São Paulo. Como convidado especial, assistiria ao encerramento de mini-turnê paulistana de Roberto Carlos. “Vou ver se ele aparece na Corrida do Milhão”, disse. O companheiro de equipe Xandinho Negrão não teve melhor sorte na prova: penúltimo no grid, Xandinho andou sempre fora da zona de pontos e nem completou as 42 voltas, encostando o carro nos boxes no finalzinho. “Parece que o motor perdeu rendimento e os freios acabaram no mesmo momento”, justificou.

Os resultados deixaram o campeonato completamente em aberto, já que vários pilotos têm chances de chegar ao título na última etapa, especialmente porque a pontuação será dobrada.

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