Stock Car – Barrichello domina testes dos astros convidados

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012 às 15:44
Rubens Barrichello

Rubens Barrichello

Esta sexta-feira será de muito trabalho para todas as equipes da Copa Caixa Stock Car que neste domingo às 9h35 disputam a Corrida do Milhão Goodyear. Dos sete pilotos que estão na briga direta pelo título da principal categoria do automobilismo nacional, seis pertencem a três equipes e somente Valdeno Brito (Shell Racing) está sozinho. Cacá Bueno (159 pontos) e Daniel Serra (149) são da Red Bull Racing, Átila Abreu (149) e Nonô Figueiredo (130) defendem a Mobil Super Pioneer e Max Wilson (138) e Ricardo Maurício (149) a Eurofarma RC. Somente um deles pode ser campeão, mas todos os 32 estão na luta por R$ 1 milhão, o maior prêmio do esporte nacional.

Os primeiros treinos livres acontecem nesta sexta a partir das 11h20, com cada um dos dois grupos de 16 carros tendo direito a 40 minutos na pista. O segundo e último do dia acontece a partir das 15h20, mas antes (14h30) alguns pilotos participam dos testes de saída do carro, para situações de emergência. No sábado, as atividades na pista se resumem ao terceiro treino livre, a partir das 8 horas, e à tomada de tempos para definir o grid, às 11h50. A largada da última etapa da Copa Caixa Stock Car, a Corrida do Milhão Goodyear, será domingo às 9h35.

Durante esta quinta-feira, os quatro pilotos convidados fizerem três horas de treinos – divididos em três etapas de uma hora cada – nos 4.314 metros do traçado de Interlagos, com a utilização da chicane na Curva do Café. O único que nunca tinha andado num carro da categoria era Hélio Castroneves. O tricampeão das 500 Milhas de Indianápolis, se disse contente com o que sentiu do Stock Car.

“É um carro difícil de se entender, pois como todo carro de corrida, tem suas manhas e características próprias e a gente tem de se adaptar aos poucos. No geral, estou gostando muito e essa experiência tem sido acima das minhas expectativas, mas ainda tenho muito a aprender. A única coisa que tem me incomodado é o grande calor que faz dentro”, disse Helinho, que está acostumado a fórmulas.

Já com a bagagem das duas provas anteriores, Rubens Barrichello dominou os treinos extras. O piloto da Equipe Medley/Full Time, estreando o capacete que homenageia o Corinthians em sua luta pelo título do Mundial Interclubes no Japão, liderou as três sessões de uma hora.

Foi uma quinta-feira especial para o ex-astro da Fórmula 1, que logo no início da manhã recebeu a visita da família Barrichello – o avô Rubens, o pai Rubão e os tios Sérgio e Carlos. E marcou também o reencontro de Rubinho com um circuito especial em sua vida e onde se despediu no fim do ano passado da principal série do automobilismo mundial depois de quase duas décadas. “Me senti agraciado de estar de volta a Interlagos. Nasci aqui, vivi aqui, corri 19 anos de F1. É uma diferença muito grande com o carro de Stock numa pista que sempre foi meu quintal de casa, mas os testes foram muito bons”, explicou, contente com os resultados gerais.

Barrichello disse que a companhia dos amigos da Fórmula Indy foi importante. “Os quatro carros ajudaram, logicamente se comparado com meu primeiro dia em Curitiba, porque quando você anda solitário não tem muita referência. Foi um belo exercício. Temos de esperar agora pelo fim de semana e ver o quanto competitivo a gente está”, ressalvou, admitindo que boa parte do dia foi empregada na adaptação à categoria. “O carro da Stock parece mais largo na pista, então as trajetórias são diferentes de um Fórmula 1. Mas, não importa o carro, é sempre uma emoção estar em Interlagos.”

Embora animado pelo início encorajador, Barrichello preferiu manter uma postura cautelosa antes da reunião técnica com os engenheiros da Medley/Full Time. “Estou mais experiente após duas provas, mas a comparação, por enquanto, foi só com os convidados. O bicho vai pegar mesmo quando todos os competidores estiverem aqui”, destacou. O primeiro ensaio geral está marcado para a manhã desta sexta-feira, já com a participação dos 32 pilotos e, provavelmente, com as mesmas tórridas condições de clima. “Quando fui perguntar ao Helinho como ele estava se sentindo depois do primeiro treino, ele respondeu: está calor, né? Chamei os técnicos da equipe para ver como estava o interior. Até a alavanca de câmbio estava quente. As sapatilhas também estavam queimando…”

Os melhores tempos dos treinos extras:

1 – Rubens Barrichello (Medley/Full Time), 1min42s474
2 – Rafa Matos (Bassani), 1min43s019
3 – Hélio Castroneves (A. Mattheis/Shell), 1min43s089
4 – Tony Kanaan (Bassani), 1min43s853

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