Stock Car – Átila Abreu cumpre dois dias de testes de rallycross na Califórnia

sexta-feira, 2 de maio de 2014 às 17:15

Atila Abreu

Átila Abreu não conseguiu muito tempo para comemorar a vitória na prova de Brasília da Stock Car. Poucas horas após deixar o posto mais alto do pódio, o piloto sorocabano embarcou rumo a Califórnia para dois dias de testes com um carro de rallycross. “Nada melhor para festejar uma vitória que acelerar novamente”, resume o dono do carro #51.

Foram duas jornadas intensas no autódromo de Willow Springs, a cerca de duas horas de Los Angeles. Na terça-feira, Átila acelerou o carro da GRC Lites preparado pela equipe OMSE na pista de uma milha do complexo, chamada “Horse Thief Mile”. No dia seguinte, o piloto sorocabano trabalhou em um traçado mais travado, o “Streets of Willow”.

“Foi minha primeira experiência acelerando um carro 4×4 e achei muito divertido. O modelo não tem a potência com a qual estou habituado na Stock Car, mas permite outras alternativas de pilotagem, trabalhando com o carro de lado e usando o freio de mão”, conta o piloto.

A ideia de acelerar um carro de rallycross surgiu na prova de abertura da Stock Car, quando Átila convidou Nelsinho Piquet para dividir o cockpit do carro #51 da equipe Mobil Super Racing em Interlagos.

“Depois das corridas que fez ano passado, ele fechou a temporada completa para 2014 e fez propaganda da categoria. Fiquei curioso com o formato do evento e me empolguei para guiar de lado em superfícies diferentes, saltar com o carro, usar freio de mão nas curvas mais fechadas… É uma outra disciplina em termos de automobilismo, muito divertida para os pilotos”, avalia o sorocabano.

No primeiro contato com o carro de 310 HP da categoria de formação de pilotos do Global Rallycross Championship, Átila acelerou numa pista mais longa e mais veloz que os traçados normalmente usados na temporada. Situada na encosta de uma montanha, o traçado do “Horse Thief Mile” foi útil para o piloto se adaptar com os pneus e freios do carro e trabalhar a tocada nas saídas de curva e retomada de velocidade.

Um dos coordenadores do programa da GRC Lites, o americano Brad Manka dirigiu os testes e se disse impressionado com o ritmo constante com que o piloto realizou suas voltas depois de habituado ao circuito. Então optou por avançar no programa de treinamento, migrando para um traçado plano e mais travado na quarta-feira.

“Em toda corrida os melhores pontos de ultrapassagem são as freadas, então foi interessante trabalhar os cotovelos no segundo dia. É um desafio controlar o carro andando de lado e tentar carregar o máximo de velocidade para dentro das curvas. Sem dúvida essa experiência estimula a sensibilidade do piloto”, diz Átila.

Ele acrescenta que seus próximos passos visando o rallycross devem ser como espectador. “A experiência na Califórnia me motivou a ver um evento de perto e nada melhor que a abertura do campeonato do GRC em Barbados. Lá espero conversar com o time novamente sobre a temporada do GRC Lites, que começa em junho e é uma possiblidade para complementar meu calendário neste ano.”

EB - www.autoracing.com.br

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