Raikkonen: F1 seria melhor com menos dados

Kimi Raikkonen

Kimi Raikkonen diz que a Fórmula 1 seria mais emocionante se limitasse a quantidade de dados que equipes e pilotos podem analisar.

Com mais de 300 GPs disputados, o finlandês de 39 anos é o piloto mais velho e experiente do grid. Ele afirma que ficará na Alfa Romeo em 2020, mas admite que não está muito interessado no futuro da F1 depois disso.

“Férias”, riu ele quando lhe perguntaram o que quer da categoria em alguns anos. “A longo prazo, o que vai acontecer não é meu trabalho”, declarou Raikkonen à revista austríaca Motor Profis. “Se eu não estiver envolvido, não vou ligar a TV e perturbar meu tempo livre”.

“Porém, se você me perguntar agora, definitivamente eu mudaria bastante. Se possível, toda essa análise de dados seria removida. Se você não pode acertar os carros com tantos dados, a sensação voltaria a ser mais importante e certas qualidades fariam a diferença”.

Raikkonen disse que a NASCAR, categoria norte-americana onde ele fez algumas provas durante seu afastamento da F1, é um bom exemplo de menos telemetria gerando corridas melhores.

“Faz as corridas em ovais parecerem muito simples, mas na verdade elas estão longe disso. São corridas mais puras. Se você percebe ‘merda, não sou rápido o suficiente’, pode conversar com os outros. Mas, no fim, precisa tirar suas próprias conclusões”.

“Porém, na F1 os dados mostram tudo o que precisa ser mudado. Se você tivesse de encontrar seu próprio acerto sem olhar no computador, seria uma coisa completamente diferente”, concluiu Raikkonen.

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