Pirelli F1 – Preview do Grande Prêmio da Hungria de 2016

sexta-feira, 22 de julho de 2016 às 8:00
Pneus para a Hungria

Pneus para a Hungria

Enquanto Silverstone possui retas e curvas rápidas, Hungaroring possui curvas estreitas e sinuosas: os dois circuitos não poderiam ser mais diferentes entre si. Os compostos médio, macio e supermacio foram os escolhidos para o GP da Hungria: estatisticamente, a combinação mais popular desta temporada, escolhida para a última corrida em Baku. O circuito de Hungaroring tem sido descrito como uma grande pista de kart e, adicionando ao desafio da primeira pista a receber uma etapa da Fórmula 1 por baixo da Cortina de Ferro exatamente 30 anos atrás, estão as condições climáticas que podem ir do calor extremo (uma ocorrência comum) à chuva (que foi o caso dois anos atrás, assim como em 2011).

O CIRCUITO DO PONTO DE VISTA DO PNEU:

Há apenas uma reta real em Hungaroring, o que significa que os pneus são muito exigidos.

É uma pista bem equilibrada, com tração, frenagem e demandas de energia laterais mais ou menos iguais.

As altas temperaturas fazem da degradação térmica um fator a ser considerado.

A ênfase é na aderência mecânica, já que uma baixa média de velocidade significa baixa pressão aerodinâmica.

Os pilotos descrevem o circuito de Hungaroring como um dos mais exigentes fisicamente do ano.

Hungria inicia outro fim de semana seguido de corridas, com as equipes, na sequência, indo direto para a Alemanha.

OS TRÊS COMPOSTOS INDICADOS:

Branco médio: conjunto obrigatório que deve estar disponível para a corrida e de baixa gama de trabalho.

Amarelo macio: outro conjunto obrigatório, cuja versatilidade o tornará a escolha mais popular para a corrida.

Vermelho supermacio: utilizado para a qualificação, porém ainda não se sabe por quanto tempo serão usados na corrida. 

COMO FOI UM ANO ATRÁS:

Acidentes e entradas do carro de segurança na pista influenciaram as estratégias adotadas em 2015. Sebastian Vettel venceu a corrida fazendo dois pits-stops: largou com o composto macio, manteve esta opção no meio da prova e terminou com o médio.

Melhor estratégia alternativa: Nico Rosberg. O piloto terminaria a corrida no segundo lugar com um pit-stop (macio para médio), mas perdeu tempo logo no fim da prova após um contato com outro competidor.

PAUL HEMBERY, DIRETOR DE MOTORSPORT DA PIRELLI:

“A Hungria garante um tipo bem diferente de desafio do que vimos em Silverstone, mas alguns dos times usaram os testes recentes na Inglaterra para tentar algumas ideias que podem ser relevantes para a corrida na Hungria, então será interessante ver os efeitos disso no fim de semana. A pista foi completamente recapeada, e vimos na Áustria que isso tem uma influência profunda também: teremos que ver se será o mesmo caso da prova deste fim de semana, então os treinos livres serão muito importantes.”

O QUE É NOVO?

A pista foi completamente recapeada e a estrutura do complexo aprimorada este ano.

Também foram instaladas novas zebras e áreas de escape, enquanto o trabalho no asfalto também serviu para remover algumas ondulações. Isso deve culminar em voltas ainda mais rápidas.

OUTRAS COISAS QUE CHAMARAM NOSSA ATENÇÃO RECENTEMENTE:

Ferrari, Mercedes e Red Bull fizeram escolhas diferentes de pneus para a Hungria.

A Pirelli testou com sucesso em Silverstone, na semana seguinte ao Grande Prêmio da Inglaterra, o pneu protótipo de construção e compostos para 2017 em tamanho ainda usado em 2016 em um carro da Mercedes de 2014.

As estrelas da Fórmula 1, Mika Hakkinen, David Coulthard, Jenson Button e Stoffel Vandoorne testaram pneus Pirelli de kart em uma pista bem especial: apenas assista: https://www.youtube.com/watch?v=-ieUSh-YoXk

EB - www.autoracing.com.br

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