Permanência da Renault na Formula 1 depende de condições

quinta-feira, 14 de julho de 2011 às 12:29
f111-heidfeld-canada-sabado350A continuidade do envolvimento da montadora Renault na Fórmula 1 depende da existência de “certas condições”. Essa é a alegação de Carlos Tavares, recém nomeado chefe de operações da marca.
Após o escândalo “crashgate”, a Renault efetivamente se retirou da Fórmula 1 como uma equipe de fábrica, e agora apenas fornece motores para Red Bull, Lotus Renault, Team Lotus e – a partir de 2012 – Williams.
“Foi uma decisão razoável que nos levou a um nível de gasto compatível com nossos recursos”, declarou Tavares à Agence France-Presse. “A Renault não tem fundos infinitos. Essa decisão permitiu que a companhia voltasse a focar seus esforços no núcleo dos motores de corrida”.
A AFP disse que, ao invés de pagar 220 milhões de euros para ter a equipe de fábrica em 2009, a marca agora gasta apenas 60 milhões com seu programa de Fórmula 1. Ao ser questionado sobre a diferença na imagem, Tavares respondeu: “Creio que não perdemos nada”.
Quanto ao futuro, ele afirmou que a estratégia da Renault é ser líder nos veículos de zero emissão.
“Nosso comprometimento com a Fórmula 1 é de longo prazo enquanto as condições de custo, imagem e justiça esportiva também estiverem presentes. Não há razão para deixarmos a categoria enquanto essas condições existirem. Demonstramos nossa paixão há quase 30 anos e continuamos fazendo isso todos os dias”.

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