Orçamento das equipes de Formula 1

quarta-feira, 15 de maio de 2019 às 19:14

Formula 1

Muito tem se falado que a Mercedes domina a F1 porque é a equipe mais rica, a de maior orçamento.

Não é verdade, a Ferrari sempre teve um orçamento enorme – quase sempre o maior orçamento da F1 desde 1996 – e comparável com o da Mercedes, que aumentou o seu a partir de 2014 para ficar perto do de Maranello.

Dinheiro conta muito em automobilismo desde o kart, quando alguns pilotos tem 1 ou 2 karts e 4 motores, enquanto outros tem 5 ou 6 karts e mais de 30 motores, além de caminhão-oficina, pneus para treinar à vontade, uma dúzia de mecânicos e etc.

Nas categorias de acesso, onde os pilotos “alugam” os carros das equipes e toda a sua estrutura também funciona assim. Uma vaga nas equipes de ponta da F3 e F2 pode custar o triplo de uma numa equipe de meio de pelotão, apesar de se tratar de categorias monomarca.

Na F1 não é diferente, ao contrário, os valores são quase surreais por se tratar da maior vitrine do automobilismo mundial e ser a única categoria de 4 rodas global, além do fato de muitas montadoras – no momento 4 – estarem diretamente envolvidas.

Mas só dinheiro não basta, é preciso competência e sabedoria para maximizar qualquer orçamento, desde o mais modesto até os mais altos.

Abaixo você vai ver uma tabela dos orçamentos das equipes de F1 em 2018 e uma estimativa do orçamento desta temporada.

Os valores estão em milhões de euros.
Ferrari 418 milhões (460 em 2019)
Mercedes 400 milhões (430 em 2019)
Red Bull 310 milhões (350 em 2019)
McLaren 220 milhões (250 em 2019)
Renault 190 milhões (250 em 2019)
Williams 150 milhões (150 em 2019)
Toro Rosso 150 milhões (180 em 2019)
Alfa Romeo 135 milhões (200 em 2019)
Haas 130 milhões (150 em 2019)
Racing Point 130 milhões (200 em 2019)

Estima-se que a marca de um patrocinador qualquer teria que investir 50% a mais em publicidade convencional para aparecer em todas as mídias do que investe para aparecer na F1.

A Liberty Media e a FIA querem impor um teto de orçamento a partir de 2021, quando espera-se mudanças radicais na F1 em quase todos os aspectos.

A informação que temos é que as negociações estão bastante avançadas em todos os itens, menos no teto, que tanto FIA quanto Liberty queriam fixar em 200 milhões de euros por equipe/ano sem contar os salários dos pilotos.

Mas como ambas as entidades encontraram muita resistência da Ferrari, Mercedes e Red Bull, a nova proposta aumentou o teto para 250 milhões de euros. Mesmo assim as três equipes citadas anteriormente ainda não estão de acordo.

Fala-se que elas querem um teto de 350 milhões de euros anuais – obviamente sem contar o salário dos pilotos – para aceitarem o teto.

Liberty, FIA e as outras equipes consideram um exagero esse valor e portanto o maior impasse atual sobre 2021 mora nesse quesito.

 

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AS - www.autoracing.com.br

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