O que há por trás de um nome?

Mercedes F1 W05 Híbrido

A política na F1 nunca dorme. Ainda há rumores de uma minoria descontente com o novo motor V6, principalmente Bernie Ecclestone, que não gosta de fortalecer a posição de montadoras na F1 em detrimento a seu próprio enfraquecimento. Até mesmo a Mercedes está “jogando bola” com Bernie, e estará testando um escape estilo ‘megafone’ na próxima semana.

No entanto, a realidade é que os motores V6 turbo vieram para ficar. Além de muito tempo e dinheiro já terem sido investidos, os novos motores já provaram – em pouquíssimo tempo – serem mais fortes e muito mais eficientes que os antigos V8. Andam mais e gastam menos, 35% menos, o que é uma enormidade considerando que eles ainda estão em sua primeira geração.

Em 2015 esses motores, agora chamados de unidade de potência por serem a soma de três “componentes” – motor a combustão, turbina e ERS, que é o sistema de recuperação de energia, serão ainda melhores, pois entregarão mais potência ainda, sem consumir mais combustível.

Atualmente já existem alguns carros que usam sistemas de recuperação de energia, mas na maioria dos casos são carros de luxo, longe do bolso da maioria dos consumidores. A tendência é que isto mude rapidamente nos próximos anos. Embaladas pelo Mundial de Endurance e principalmente pela F1, as montadoras envolvidas nessas categorias terão não apenas uma grande ferramenta de marketing, mas tecnologia de ponta desenvolvida nas pistas para apesentar ao mercado.

Hoje na Espanha a Mercedes revelou que deu um novo nome ao carro deste ano, em uma celebração da nova era da F1. Nico e Lewis guiarão um Mercedes que agora será conhecido como o “F1 W05 híbrido”.

O futuro já chegou.

Adauto Silva

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