MotoGP precisa limitar asas antes que se tornem “perigosas”, diz Espargaro

sexta-feira, 22 de abril de 2016 às 14:14
Aleix Espargaro

Aleix Espargaro

Aleix Espargaro, da Suzuki, acha que a MotoGP precisa definir limites nas asas na carenagem antes que o aumento no desenvolvimento leve à níveis da Fórmula 1 e os dispositivos se tornem “perigosos”.

A Suzuki e Aprilia foram as últimas marcas da MotoGP a testar asas durante a segunda sessão de treinos de sexta-feira em Jerez, seguindo o caminho da Ducati, Yamaha e Honda.

Espargaro testou as asas na sua moto, mas não estava usando este equipamento quando fez o terceiro melhor tempo da tarde. Enquanto as asas da Suzuki estavam do lado menor da escala, os dispositivos em outras motos continuaram a crescer nas últimas semanas e meses, e se tornaram mais complexas.

“Certamente precisamos conversar com a Dorna e definir um limite”, disse Espargaro. “Se não, um dia alguém vai chegar como na F1 e pode ser perigoso”.

“Mas se você olhar nossas asas, elas são muito pequenas, eu acho que precisamos saber qual é o limite. Por exemplo, para mim, a asa da Yamaha é muito alta, muito grande e podem ser perigosas”.

“Mas não acho que as nossas asas possam ser perigosas”.

Depois de seu primeiro teste, Espargaro supôs que as asas ajudaram a “manter a moto no chão”, reduzindo um pouco as empinadas. No entanto, ele acrescentou que Jerez não é um circuito onde seria esperado fazer uma grande diferença.

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