Marko espera que martírio da Red Bull ajude a F1
sábado, 19 de dezembro de 2015 às 10:51A Mercedes negou o fornecimento de motores para a Red Bull em 2016 depois de analisar o ritmo do chassis da equipe das bebidas energéticas. Essa é a afirmação do Dr. Helmut Marko, que está “um pouco orgulhoso” por Mercedes, Ferrari e Honda terem se recusado a negociar suas unidades de potência.
“No GP da Hungria, é mais fácil saber os números de potência de seus rivais”, disse ele à Servus TV da Áustria. “E a Mercedes descobriu que o nosso chassis é melhor. Isso fortaleceu a frente contra nós ainda mais e, portanto, não houve acordo”.
“Estamos um pouco orgulhosos que todo mundo tenha tanto medo de nós, mas a FIA já reconheceu que não é aceitável que as fabricantes determinem quem fique com um motor e quem não tenha um. Esperamos que o nosso martírio seja o impulso para um futuro melhor na Fórmula 1”, disse o dirigente da Red Bull, que manterá os motores Renault.
Toto Wolff, no entanto, rejeitou a teoria de que a Red Bull foi deixada a pé pelas montadoras. “A Red Bull tem um motor, da Renault, então do que estamos falando?”, questionou ele à revista alemã Auto Motor und Sport. “Ferrari e Mercedes não ajudaram, por várias razões, mas não era como se eles (Red Bull) fossem forçados a sair da F1”.
“Eles simplesmente não conseguiram o motor que eles queriam”, acrescentou o chefe da Mercedes. “Ninguém tem medo de nada, mas queremos competir com as mesmas condições. A Red Bull pode usar seu orçamento, principalmente para o desenvolvimento de chassis, acreditando que eles também têm o direito ao melhor motor. Essa não é a nossa filosofia. O segundo aspecto é como lidar com o seu parceiro quando você está em apuros”.
Como Marko sugere, no entanto, a situação da Red Bull está forçando mudanças na F1, incluindo a FIA estar dando a Bernie Ecclestone e Jean Todt poderes para agir de forma unilateral em determinadas questões. “Algumas das coisas que surgiram ultimamente, eu prefiro nem comentar”, completou Wolff.
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