Horner acredita que a Liberty apoiará a F1

Christian Horner

Christian Horner confia que a Liberty Media ficará firme com a Fórmula 1 durante a pandemia de coronavírus.

Ao invés de coroar os vencedores na Austrália e no Bahrain e viver as expectativas para a terceira etapa no Vietnã, a categoria está completamente parada no momento.

A princípio, houve temores de que as equipes pequenas poderiam não sobreviver à perda de renda, mas agora também há preocupações com as montadoras, patrocinadores e circuitos.

O preço das ações FWONK da F1 caiu mais de 40 por cento, e Christian Sylt, jornalista da Forbes, disse que há especulações de que “a categoria poderia ser um alvo de aquisição” por causa da dívida da Liberty Media.

“Para ser honesto, a estrutura da Liberty é bastante complicada”, declarou Christian Horner, chefe da Red Bull, à BBC. “E você só pode imaginar que a Live Nation, a proprietária, também está sofrendo prejuízo com os eventos e negócios”.

“No entanto, eles também têm os bolsos cheios e sempre viram isso como algo a longo prazo. Eu acredito que eles farão o que for necessário para assegurar a continuidade da categoria”, acrescentou Horner.

Porém, isso não significa que a F1 não está tomando medidas drásticas de precaução, incluindo o adiamento das novas regras de 2021 para 2022 e considerando um teto orçamentário menor que $175 milhões para o próximo ano.

Horner diz que as equipes também estão pensando em congelar não só o monocoque de 2020 para 2021, mas também outras partes incluindo suspensão, caixa de câmbio e “60 por cento” do carro no total.

“Nós também estamos conversando sobre adiar o novo regulamento por mais um ano, porque na minha opinião seria totalmente irresponsável ter o fardo dos custos de desenvolvimento em 2021”, afirmou ele.

“Parece que existe uma concordância razoável, mas esse adiamento dos custos de desenvolvimento para 2022 e a introdução na temporada 2023 precisa ser confirmado pela FIA”.

Clique AQUI para fazer suas apostas esportivas