GT Series – Top5 escapa de Jimenez-Baptista-Albuquerque no pit stop

domingo, 15 de maio de 2016 às 18:26
Sérgio Jimenez e Rodrigo Baptista

Sérgio Jimenez e Rodrigo Baptista

A meta de Sergio Jimenez, Rodrigo Baptista e Filipe Albuquerque era levar o Audi R8 LMS #3 ao top10 nas 3 Horas de Silverstone. Protagonista da segunda etapa de endurance de 2016 desde os treinos livres, o trio sustentou o mesmo ritmo dos ponteiros durante a corrida inteira. Isso motivou uma estratégia ousada da equipe WRT, a atual campeã do Blancpain GT Series.

Mas a perda de 5s no último pit-stop acabou gerando punição por drive-thru, o que, combinado com uma longa intervenção do safety-car a menos de 30 minutos do fim, derrubou o trio luso-brasileiro para vigésimo lugar no geral e 17º na classe Pro, a principal do maior evento de Gran Turismo do automobilismo mundial.

Pelo regulamento da prova, as paradas nos boxes precisam ter menos de 1min10s ou mais de 1min35s. A WRT aproveitou a ocorrência de um “full course yellow” (ou safety-car virtual, em que todos os carros precisam andar a 80 km/h) e chamou Baptista para completar o tanque de combustível após 1h40min de prova.

“Fizemos em menos de 1:10 e voltei para a pista. Mas aí a troca seguinte, para entrada do Filipe Albuquerque precisaria ser abaixo de 1:10. Mas levou 1:15. Então tomamos punição e perdemos a volta do líder. Foi uma pena, porque eu estava bem atrás do carro #99, que terminou em quarto. E depois da relargada, no fim, o portuga passou o #16 e abriu bastante. Então a gente estava mais rápido que o terceiro colocado, só que uma volta atrás”, contou o piloto paulista de 19 anos de idade.

“São circunstâncias de corrida. Mas foi nossa melhor performance do ano e isso anima para a sequência do campeonato”, observou Jimenez.

Foi ele o primeiro a conduzir o Audi #3. O paulista de Piedade largou em oitavo e sustentou a posição nas primeiras voltas. Após dez minutos de prova, vinha em sétimo. Então passou a gerenciar o consumo do motor de 585 HP do Audi R8 LMS. Era décimo quando os concorrentes começaram a fazer a primeira rodada de paradas no box, na volta 27.

Jimenez conseguiu permanecer na pista até a volta 32, entrando no box em quarto para entregar o carro a Baptista, após pouco mais de uma hora de corrida.

O mais jovem vencedor da Copa Petrobras de Marcas, que fez em Silverstone sua quarta corrida de GT aos 19 anos de idade, sustentou a nona posição até metade da prova. Com 1h40min, ele vinha em 11º, também poupando combustível. Então a direção de prova determinou o “full course yellow” para remover detritos na pista. Baptista passou pelo pit para uma parada de reabastecimento de combustível apenas. Saiu em vigésmo lugar.

Com 1h58min de prova, ele vinha em 19º quando foi chamado para entregar o carro a Albuquerque. O português deixou os pits em 25º e, em questão de dez minutos, avançou para 15º.

Então veio a punição que dinamitou as chances de pódio da tripulação do Audi #3. O português foi obrigado a passar pelo box, caindo para vigésimo lugar e perdendo a volta do líder.

A 40 minutos do fim da prova, o safety-car precisou intervir para remoção de uma Lamborghini parada em local de risco após quebra.

Até a reorganização do pelotão de 52 carros, a bandeira amarela durou eternos 20 minutos. O Audi #3 era o terceiro da fila, em vigésimo lugar.

Albuquerque deu passagem para dois adversários, mas logo percebeu que vinha mais rápido que o carro #16. Passou a Lamborghini de Jeroen Bleekenmolen e abriu.

Mas o total de quatro passagens pelo box –contra duas dos carros que acabaram no pódio– não fez justiça à performance do Audi #3 em Silverstone.

A próxima etapa do campeonato acontece no dia 25 de junho, em Paul Ricard (França), para mais uma jornada de endurance.

EB - www.autoracing.com.br

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