F1 – Grande Prêmio da Austrália do ponto de vista do pneu

sexta-feira, 24 de março de 2017 às 0:30
GP da Austrália

GP da Austrália

Uma nova temporada se inicia, com novas regras que estão entre as mais revolucionárias na história recente. Além dos pneus 25% mais largos e carros cerca de cinco segundos por volta mais rápidos, na comparação com 2015, há uma nova filosofia para os compostos em 2017: menor degradação e menos picos de temperatura, permitindo que os pilotos da Fórmula 1 acelerem fundo durante cada stint. 

O circuito do ponto de vista do pneu

·         Uma pista semipermanente, sempre verde e suja no início do fim de semana.

·         Fortes acelerações e frenagens: as forças longitudinais são maiores que as laterais.

·         Muitas curvas de baixa: ênfase na aderência mecânica e alta pressão aerodinâmica.

·         O pneu traseiro esquerdo é o mais exigido.

·         Tudo pode acontecer em relação ao tempo, desde sol forte até chuvas torrenciais.

·         O asfalto é razoavelmente liso, fazendo com que o uso e a degradação dos pneus sejam comparativamente baixos. 

Mario Isola, líder de competições de veículos da Pirelli: “As equipes completaram 7.427 voltas em Barcelona durante a pré-temporada, usando todos os compostos, mas se concentrando nos pneus médios e macios, que eram os que se adaptavam melhor a Montmeló. Em Melbourne, será interessante coletar mais dados sobre o ultramacio e o supermacio, que nós não pudemos avaliar completamente até agora.” 

O que há de novo 

·         A Pirelli leva o composto ultramacio para a Austrália pela primeira vez.

·         Há novas regras que regem o início das corridas (os pilotos terão mais controle da embreagem e relargadas atrás do safety car na chuva (a partir do grid).

·         Da Austrália até a Espanha, as equipes terão alocações idênticas de pneus: sete jogos do composto mais macio, quatro do intermediário e dois do mais duro. Na Austrália, serão o ultramacio, supermacio e macio, pela ordem. A partir de Mônaco, passa a valer a regra normal: as equipes escolhem 10 dos 13 jogos disponíveis. A Pirelli comunicará as escolhas nas terças-feiras, 10 dias antes da corrida. 

Pressões mínimas para a largada em Melbourne 

22 psi (pneus dianteiros) e 19,5 psi (pneus traseiros)

EB - www.autoracing.com.br

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