F1 – Wolff: Mercedes tem estrutura para suportar perdas de pessoal

sábado, 10 de fevereiro de 2018 às 11:07

Staff da Mercedes: Lauda, Andy Cowell, Wolff e Paddy Lowe

A equipe de Fórmula 1 da Mercedes agora tem tanta força que pode resistir a que qualquer um dos seus técnicos sênior saia, segundo seu chefe Toto Wolff.

Paddy Lowe deixou seu papel como diretor técnico executivo da Mercedes antes de 2017 e mudou-se para a Williams.

Mas a Mercedes ainda ganhou um quarto título de F1 consecutivo, com James Allison liderando uma equipe de chassis que inclui Aldo Costa, Geoff Willis, Mark Ellis e John Owen, e Andy Cowell permanece no comando da divisão de motores.

Wolff disse que a Mercedes colocou grande ênfase no desenvolvimento da equipe interna para que não ficasse vulnerável sempre que algum funcionário técnico de grande nome saísse.

“Na equipe de Fórmula 1, devido ao ambiente regulatório em constante mudança e aos desafios que você enfrenta, não é uma estrutura estática, é dinâmica”, disse Wolff ao site Autosport. “Você não pode congelar uma organização porque é bem sucedida. Você precisa cuidar da próxima geração de líderes, você precisa se adaptar a novos desafios”.

“E, portanto, você verá esta organização se desenvolvendo e engenheiros, mecânicos e dirigentes mais novos chegando. Esta organização não depende de um único indivíduo, nem de Paddy, nem de James, nem de Andy, nem de mim, nem de ninguém”, garantiu ele.

“Temos uma base sólida de indivíduos que fazem um tremendo trabalho, que mereceria muito mais visibilidade externa e reconhecimento externo pelos incríveis trabalhos que eles fazem. E, portanto, você pode dizer que quando uma pessoa altamente qualificada deixa a equipe ou há uma mudança no pessoal sênior, ela não afetará a organização porque a base é muito forte”, explicou.

Wolff disse que era importante para ele que se estabelecesse uma geração que pudesse levar a Mercedes a até mais sucesso. “O que estamos vendo é que, se a atual geração de líderes saísse, a equipe precisa ser tão forte depois de uma maneira realmente diferente, porque você não substituirá James ou Andy ou Mark Ellis ou um Aldo Costa “, acrescentou.

“Eles são apenas pessoas muito especiais, mas, eventualmente, as próximas gerações vão encontrar seu próprio conjunto de habilidades, com sua própria personalidade e será capaz de desenvolver a equipe com força”, afirmou.

“O meu desafio pessoal é que, se eu sair um dia, eu gostaria de saber que essa equipe pode fazer melhor sem mim”, concluiu o chefe da Mercedes.

EB - www.autoracing.com.br

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