F1 – Wolff: Ciência antiga dos pneus é menos relevante em 2019

terça-feira, 7 de maio de 2019 às 8:57

Mercedes e Ferrari

Toto Wolff, chefe da Mercedes, acredita que os pneus com banda de rodagem mais fina introduzidos nesta temporada tornaram o que as equipes aprenderam no ano passado sobre a “ciência” vital envolvida menos relevante.

Em 2018, a Pirelli introduziu pneus com uma banda de rodagem ligeiramente mais fina para as corridas na Espanha, França e Inglaterra a fim de prevenir bolhas e decidiu tornar essa a especificação padrão em 2019.

A Ferrari, que normalmente é menos agressiva com seus pneus do que a Mercedes, está enfrentando dificuldades com a nova borracha, que Sebastian Vettel descreveu como “o fator mais dominante” no desempenho da equipe até agora neste ano.

Wolff disse: “Creio que na verdade há uma janela operacional maior (com os pneus de 2019), mas acho que é a curva de aprendizado usual. Quando você tem um pneu por muito tempo, todos os seus dados e simulações são baseados em um certo composto e uma certa estrutura”.

“Então, a banda de rodagem muda repentinamente de um ano para o outro e tudo o que você aprendeu basicamente não é mais tão relevante. A adaptabilidade também é importante, a equipe que aprende mais rápido para compreender as novas circunstâncias”.

A Mercedes obteve quatro dobradinhas consecutivas no começo da temporada 2019, mas a Ferrari teve o carro mais rápido no Bahrain e vinha tendo uma vantagem no Azerbaijão até a temperatura cair na classificação. Isso fez com que a Mercedes, que havia sido bem mais lenta no último treino livre, garantisse a primeira fila.

Ao ser questionado sobre o que a Mercedes fez de diferente para ser tão eficiente com os pneus, Wolff afirmou que sua desvantagem de 1.6s no TL3 em Baku foi um bom exemplo de que ela ainda pode sair das temperaturas operacionais ideais.

“Nós não fizemos nada de diferente, só não tivemos os pneus na janela”, acrescentou Wolff. “Também foi importante buscar o compromisso correto entre a classificação e a corrida”.

“Max Verstappen era o piloto mais rápido da pista no final da prova, então houve um safety car virtual, os pneus não recuperaram a temperatura e ele teve dificuldades para gerar aderência. Ele entrou no rádio e disse ‘eu não tenho aderência’”.

“Essa é a ciência onde todas as equipes progridem gradualmente e tentam entender melhor seu desempenho”.

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LS - www.autoracing.com.br

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