F1 – Vettel: Colisão de Bottas poderia ter terminado em desastre

Sebastian Vettel e Valtteri Bottas

Sebastian Vettel diz que se sente feliz por ter evitado um “desastre” após o contato com Valtteri Bottas durante o GP da Hungria.

Vettel entrou em contato com o piloto da Mercedes enquanto lutava pelo segundo lugar nas etapas finais da corrida, com o Mercedes batendo na traseira do Ferrari.

Apesar da batida, Vettel escapou relativamente sem danos – algo que ele considerou sorte depois da corrida.

“Quando você está tão perto de outro carro, praticamente não tem aderência”, explica Vettel. “Então, eu não estou surpreso que ele tenha travado as rodas, mas tivemos muita sorte por ele não ter nos colocado para fora. Eu poderia ter tido um furo também e poderia ter sido um desastre, mas nesse caso, obviamente, foi bom para fazer a manobra e ir em frente”.

Depois de herdar a liderança de Lewis Hamilton como parte de um longo stint de abertura em pneus macios, um pit stop lento viu Vettel cair atrás do segundo Mercedes de Bottas.

“Obviamente, nós deveríamos estar à frente, então havia algo não totalmente correto”, diz Vettel. “Mas uma vez que você está por trás, não importa e eu tive que encontrar um caminho na pista”.

Apesar de ter perdido mais terreno para Hamilton na batalha do campeonato, Vettel continua otimista sobre as chances da Ferrari durante a segunda metade da temporada.

“Acho que temos um carro com o qual podemos lutar. Acho que na França, eles eram mais rápidos que nós. E então, em duas ou três corridas, voltamos a estar equiparados e, provavelmente, um pouco mais à frente na classificação e, geralmente, poderemos lutar nas eliminatórias. Parece que o deus da chuva tem um Mercedes na sua garagem, mas tenho certeza que podemos conseguir um upgrade para a segunda metade da temporada”.

“Então, estou bastante confiante se temos a velocidade e podemos melhorar nosso carro ainda de onde estamos, que ainda podemos estar no mix e na luta. Estou feliz com o quanto a temporada foi tão longe e acredito que há mais por vir”.