F1 – Veja a descrição de uma volta na Catalunha

sábado, 21 de maio de 2011 às 10:12

O Circuito da Catalunha, em Barcelona, recebe a quinta etapa da Formula 1. O ex-piloto Alexander Wurz, descreve uma volta no traçado espanhol, palco tradicional de testes coletivos e que recebe um GP anualmente desde 1991

“Ao longo dos anos, o Circuito da Catalunha perdeu um pouco de sua emoção, porque não é mais o desafio de alta velocidade que já foi no passado. Todas as curvas rápidas sumiram, exceto a curva 3, que ainda gera uma grande força G, sendo muito rápida e muito exigente”.

“É claro, a pista continua sendo interessante para pilotar. A chave para uma volta rápida é encontrar um bom ritmo e assegurar que o seu carro trabalhe bem em curvas de baixa velocidade, que são a maior parte do setor três. No passado Barcelona exigia um carro acertado para alta velocidade, mas agora ela requer um acerto para baixa, o que eu acho decepcionante”.

“Você faz a aproximação da curva a cerca de 310 km/h (193 mph). Daí você freia forte e reduz para segunda marcha para a curva 1, antes de passar para terceira, para fazer a curva 2. Em seguida vem uma das melhores curvas do traçado, a 3, depois da qual você tem de frear forte de novo, para o grampo da curva 4. A ele se segue outro grampo, no qual é muito fácil travar uma roda na aproximação em descida, e depois você tem duas curvas bem interessantes”.

“A curva 6 é de média velocidade e exige que você use muito a zebra na saída; já a curva 7, para a direita, é feita a cerca de 215 km/h (133 mph). É importante sair com muita velocidade da curva 7, porque ela o leva para a reta oposta, onde você volta a estar a 300 km/h (186 mph). A última parte da volta é lenta e inclui a nova chicane antes da curva final. Novamente é muito importante ter uma boa saída, porque você vai usar essa velocidade em toda a reta dos boxes”.

“A pista foi recapeada há alguns anos, o que levou embora o mal-afamado asfalto abrasivo. Como resultado, a estratégia de corrida será mais ou mesmo a mesma das demais provas, porque a degradação dos pneus é bastante linear”.

EB – www.autoracing.com.br

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