F1 – Usar o motor novo em Monza foi arriscado, admite Wolff

Nico Rosberg

A Mercedes correu um risco ao levar seu motor atualizado para o GP da Itália antes de completar suas metas de confiabilidade, admite Toto Wolff, chefe de competição da marca.

“Nós trouxemos aquele motor fase quatro porque queríamos entender se a direção do desenvolvimento estava correta”, declarou Wolff.

“Foi uma decisão um pouco arriscada e vimos o que ocorreu com Nico (Rosberg). Foi o resultado daquele motor – os testes de confiabilidade tinham uma quilometragem bem alta, mas ainda não estavam concluídos”.

Wolff insistiu que as modificações no motor estavam visando mais uma exploração do caminho do desenvolvimento para 2016 do que um aumento de potência.

“Vocês viram claramente que a Ferrari deu um passo à frente com o motor e se aproximou, mas como eu disse, nosso motor representa uma nova direção de desenvolvimento”, disse ele. “Não é o fator performance pura, mas há outras coisas por trás”.

“É um caminho diferente, mas se quisermos insistir nessa direção, temos uma estimativa de que ganharíamos mais performance a médio e longo prazo, então não é um ganho a curto prazo. Não é um grande passo à frente em relação à fase anterior”.

Ele afirmou que a introdução antecipada do motor foi um risco válido, pois prevê que a luta será mais difícil em 2016.

“Em retrospecto, sim, perdemos um carro e Nico perdeu pontos valiosos, mas este é um campeonato competitivo e o do próximo ano também será. Portanto, acho que, quanto mais cedo você puder entender qual caminho seguir em termos de desenvolvimento, melhor”.