F1 – Renault nega impacto financeiro com perda da McLaren

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O chefe de Fórmula 1 da Renault, Cyril Abiteboul, disse que a decisão da McLaren de fazer parceria com a Mercedes a partir de 2021 vai permitir que a equipe se concentre apenas em si mesma, já que não vai fornecer nenhum motor para outras equipes do grid.

A equipe francesa regressou ao grid de F1 como equipe de fábrica em 2016, depois de ter corrido pela última vez no esporte em 2010, antes de se envolver menos e fornecer motores às equipes.

Essas equipes incluíam Red Bull, Toro Rosso, Lotus, Caterham e McLaren, que será a última a usar motor Renault que não a própria equipe em 2020. A McLaren optou por voltar à sua parceria com a Mercedes, que terminou em 2014, mas Abitboul diz que a decisão não afetou sua preparação para 2020.

“Em particular para o próximo ano não há impacto porque o motor está pronto, já está no dyno, você sabe que é um desenvolvimento de longo prazo, então nada vai impactar o que estamos fazendo para 2020”, disse ele.

Mas com a revisão dos regulamentos para 2021 à beira de ser confirmado, o acordo McLaren-Mercedes vai deixar a Renault desenvolvendo puramente o seu motor para os seus próprios usos, sem quaisquer preocupações externas.

“Vai afetar o que poderíamos estar fazendo em 2021 com base no fato de que, quando você tem vários clientes, em particular a forma como a Renault está fazendo isso, nós sempre tentamos satisfazer a todos para levar em conta todos os comentários em termos de instalação, e assim por diante, de modo que isso será uma distração a menos”, acrescentou Abiteboul.

“Poderemos nos concentrar em nós mesmos e apenas em nós mesmos. E é isso. Do ponto de vista econômico, não há absolutamente nenhum impacto, porque nós vendemos, mais ou menos, a um custo. Devido à limitação do teto orçamentário”, explicou.

“Então, francamente, não é nada, que seja uma boa notícia, porque, sabes, é sempre gratificante ver o teu produto sendo utilizado por várias equipes, mas em termos do que precisamos alcançar e entregar para a Renault não tem qualquer impacto”, concluiu o dirigente.