F1 – Renault: Limite de três motores é uma “dor de cabeça” para 2018

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018 às 12:34

Cyril Abiteboul

O novo limite de três motores da Fórmula 1 presenteia as equipes com uma “dor de cabeça” para a temporada 2018, de acordo com Cyril Abiteboul da Renault.

Com o objetivo de reduzir os custos do motor e forçar mais desenvolvimentos economicamente suportáveis, cada piloto só terá permissão de três unidades de MGU-H, turbocompressor e ICE durante a temporada de 2018 antes de sofrer penalidades, enquanto apenas duas MGU-K, controle eletrônico e os componentes da bateria serão permitidas.

O movimento recebeu diversas críticas, dado que o calendário foi aumentado para 21 corridas. O chefe da Red Bull, Christian Horner, rotulou a decisão de “absolutamente sem sentido”, mas Abiteboul acredita que uma mudança nas regras ainda pode ser acordada entre equipes e a chefia da categoria.

“É uma dor de cabeça, mas é uma dor de cabeça conhecida”, disse Abiteboul ao Sky Sports News. “Nós sabíamos o que estava chegando, então nós construímos nossos planos e estratégias em conformidade. Agora, não há nada para indicar que não podemos manter este plano”.

“Tendo dito isso, ainda não acredito que seja a coisa certa para a Fórmula 1 e ainda haverá outra chance [para mudá-la] nas próximas discussões com a FIA e a FOM e outras equipes, porque não acho que realmente faça sentido para qualquer um”.

Mais de 700 penalidades de grid foram distribuídas em 2017, a maioria das quais recebidas por carros Renault e Honda. No entanto, em uma mudança para simplificar as regras e evitar cenários semelhantes à temporada passada, a F1 limitou a punição para 15 posições, com qualquer coisa maior com uma automática ida para a parte de trás do grid.

Tags
, , , , , , , , , , , , ,

ATENÇÃO: Comentários com textos ininteligíveis ou que faltem com respeito ao usuário não serão aprovados pelo moderador.