F1 – Renault “lamenta mas nem tanto” fim de parceria com a Red Bull

domingo, 23 de dezembro de 2018 às 14:10

Renault e Red Bull

O diretor da equipe Renault, Cyril Abiteboul, revelou estar “triste, mas nem tanto” pelo fato de seu relacionamento com a Red Bull Racing ter terminado após 12 anos, já que o francês acredita que o relacionamento tenha azedado no final.

Os quatro campeonatos consecutivos da Red Bull no início desta década vieram todos com o motor Renault, mas desde que a era turbo-híbrida começou em 2014, a Renault simplesmente não está à altura. Questões de confiabilidade emparelhadas com a falta de velocidade em reta tem afetado a Red Bull nos últimos anos.

Com o contrato com a Renault encerrando no final de 2018, a equipe optou por mudar para a Honda para 2019 e 2020 para mudar as coisas, terminando sua colaboração de 12 anos com a Renault. Uma pena, mas também um alívio, explica Abiteboul.

“Uma das razões pelas quais lamentamos, mas não lamentamos, interromper o relacionamento com a Red Bull é simplesmente porque a Red Bull estava controlando nossa comunicação e tivemos que reagir”, disse o francês ao site Autosport.

“Estávamos constantemente em segundo plano e, em muitas ocasiões, era uma comunicação que atendia ao seu propósito. E estamos em um mundo onde, infelizmente, o ruído e a comunicação estão se tornando realidade”, prosseguiu o francês.

“Vamos ser claros: nossa situação do motor ainda não está onde precisa estar, mas não é tão ruim quanto parece, e posso dizer que será muito melhor no ano que vem. Houve algumas vantagens com essa relação com a Red Bull. E, francamente, se a história fosse escrita novamente, eu não mudaria uma palavra”, comentou.

“Eu acho que foi ótimo ter a Red Bull nos últimos três anos, que foram realmente os anos de início de nossa própria equipe de fábrica, porque essa equipe foi capaz de mostrar o que o motor era capaz de fazer, tanto para o bem quanto para o mau”, explicou o chefe da Renault.

“Nós sabemos exatamente onde estamos com chassi e motor. Mas acho que agora estamos maduros o suficiente em nossa compreensão de nossos pontos fortes e fracos para podermos perder a Red Bull e focar, controlar nossa comunicação, nossa imagem, nossos gastos, nosso investimento e nossa estratégia de desenvolvimento. Estamos no controle e essa foi uma das razões pelas quais queríamos voltar como equipe de fábrica”, concluiu.

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