F1 – Renault aposta em recuperação sobre Ferrari e Mercedes

Renault

O chefe da Renault, Cyril Abiteboul, disse que não há razão para que sua equipe ainda esteja atrasada em relação à Mercedes e à Ferrari em termos de potência no ano que vem.

A Renault tem lutado para igualar a potência de suas rivais desde o início da era turbo híbrida em 2014 e a equipe cliente Red Bull, que mudará para a Honda no ano que vem, criticou a fabricante francesa por sua falta de potência.

Abiteboul acredita que a diferença de desempenho entre a unidade de potência da Renault e os motores Ferrari e Mercedes líderes de categoria foi de mais de 50 HP na classificação deste ano e cerca de 25 HP na corrida. Mas o chefe da Renault disse que não há razão para a Renault não fechar a lacuna durante as férias e espera que sua equipe comece a temporada 2019 em pé de igualdade com os motores mais potentes do grid.

“Estamos perdendo cerca de 15 a 20 quilowatts de potência do motor [20-27 HP] na corrida, que sob certas condições poderiam ser compensadas pelo chassi da Red Bull. Mas na classificação estimamos nosso déficit em 40 quilowatts (53 HP) e isso é significativo”, disse Abiteboul à Auto Motor und Sport.

“Com um motor cliente da Mercedes ou da Ferrari teríamos ficado em sétimo lugar em Abu Dhabi. Isso mostra que temos um chassi melhor do que nossos concorrentes [no meio-campo], mas também mostra que não somos tão bons quanto as três equipes de ponta”.

“É por isso que o foco principal no início é no desenvolvimento de motores. No ano que vem, não quero mais dizer que nos falta muita potência na classificação. Não há razão para não fecharmos a diferença para a Mercedes e a Ferrari. com o motor durante o inverno. Com o chassi demorará um pouco mais”.

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