F1 – Renault ainda tem dúvidas sobre retorno de Kubica

sexta-feira, 25 de agosto de 2017 às 14:40
Robert Kubica

Robert Kubica

A Renault ainda tem dúvidas sobre o possível retorno à Fórmula 1 de Robert Kubica, e pode dar ao piloto polonês outro teste em seu carro antes de tomar qualquer decisão, disse o chefe da equipe, Cyril Abiteboul, na sexta-feira.

Kubica, de 32 anos, está ansioso para retornar depois que sua carreira foi interrompida por um acidente de rally em 2011, que cortou parcialmente o antebraço direito.

O polonês, vencedor de corrida com a BMW Sauber em 2008, completou duas distâncias de corrida em testes no circuito do GP da Hungria no início de agosto e espera substituir o britânico Jolyon Palmer em 2018.

“O que acontece depois? Boa pergunta”, disse Abiteboul, diretor-gerente da Renault Sport Racing, a repórteres no GP da Bélgica. “Nós dissemos que queríamos ser extremamente metodológicos e analíticos sobre a maneira como nos aproximamos das coisas com Robert”.

“Não é um exercício de relações públicas, é algo que estamos levando muito a sério e deixando a emoção de lado. Nós não temos todas as respostas que potencialmente queremos obter desse teste”, completou ele.

As equipes de Fórmula 1 têm oportunidades de testes limitadas, com Kubica aparecendo na Hungria durante o primeiro teste na temporada que tem como objetivo primordial dar a experiência a novatos.

Para ele testar novamente antes do final da temporada, a Renault terá que deixar de lado um dos pilotos de corrida no primeiro treino livre de sexta-feira. “Em um mundo perfeito, gostaríamos de fazer mais deste tipo de teste para ver se ele pode correr novamente no nível que ele e nós teríamos desejado. Pode ou não ser possível, veremos”, afirmou Abiteboul.

Pressionado ainda mais sobre as questões específicas que a equipe precisava responder, Abiteboul disse que a Renault – que também esteve ligada ao espanhol Carlos Sainz da Toro Rosso – teve acesso a informações que o público e a mídia não tiveram.

“São várias coisas para fazer para voltar a um carro de corrida neste nível”, acrescentou. “Um carro que é extremamente diferente do carro que ele conduziu há seis ou sete anos, e o carro (de 2012) que dirigiu em um teste em Le Castellet. Então, sem entrar em detalhes demais, você pode ver o que poderia envolver para dar um passo adiante”.

“Teste em isolamento, teste privado com um carro, em elementos controlados sem chuva ou ação de primeira volta que você sempre pode encontrar – tudo isso precisa ser levado em conta na decisão. Todos gostaríamos que Robert voltasse, mas deve ter sentido”, concluiu o dirigente da Renault.

EB - www.autoracing.com.br

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