F1 – “Red Bull também vai vender menos latas devido à crise do coronavírus”

Frederic Vasseur

Frederic Vasseur está satisfeito com o fato de haver uma boa cooperação no âmbito da Fórmula 1 para sobreviver à crise do coronavírus. As equipes têm que lutar com menos receitas, enquanto os custos não diminuem tão rapidamente. Isto tem consequências, por exemplo, também para a fabricante de bebidas Red Bull.

“Esta crise afeta todos”, disse Vasseur. Em conversa com o Motorsport.com, o francês da Alfa Romeo diz que todos precisam trabalhar em conjunto para sobreviver desta vez.

“Como coletivo da F1, temos que reagir. Encontrar soluções não se trata de quem é mais atingido, mas sim de sermos atingidos como coletivo e de termos uma reação forte para que a Fórmula 1 como um todo se mantenha sólida”, afirmou.

O dirigente de 51 anos está, portanto, satisfeito por ver que todos os envolvidos na categoria querem realmente trabalhar em conjunto e que o disparate político já foi deixado para trás há algum tempo.

“A FOM (Gestão de Fórmula 1), as equipes e a FIA trabalham bem em conjunto”, comentou Vasseur. “Penso que esse é um aspecto positivo desta crise, que agora trabalhamos mais em conjunto. Juntos também somos mais fortes”.

Vasseur não sabe imediatamente quais as equipes que serão mais atingidas na Fórmula 1, mas descarta que haja equipes que não terão que lidar com as consequências do coronavírus.

“Estou obviamente muito mais concentrado na situação da minha própria equipe do que na das grandes – e devo dizer que também não estou exatamente ciente da sua situação – mas penso que todos terão que lidar com ela. Todas as fabricantes de automóveis enfrentam igualmente uma crise e a Red Bull está provavelmente vendendo menos latas do que no ano passado, com pubs e bares fechados em todo o mundo”, finalizou ele.

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