F1 – Red Bull não pode ser descartada, diz Wolff

Red Bull e Mercedes

Toto Wolff sugeriu que a Red Bull pode iniciar um processo de reconstrução para retornar ao topo da Fórmula 1.

A equipe das bebidas energéticas dominou a categoria entre 2010 e 2013, vacilando somente quando a fornecedora de motores Renault teve dificuldades no início da nova era das unidades de potência.

Essa nova era tem sido dominada desde a primeira volta pela Mercedes, que este ano negou fornecer a Red Bull  a sua impressionante tecnologia turbo V6 para 2016.

Assim, 2015 termina com um sentimento de tensão palpável entre os dois campos, com o cartão de Natal da Red Bull mostrando o chefe da Mercedes Wolff sendo atropelado por Daniel Ricciardo e Daniil Kvyat dirigindo um carro dos Flintstones movido à pé.

“Se tudo é paz, amor e panquecas, isso não é a F1”, disse Wolff ao jornal austríaco Salzburger Nachrichten. Ele insistiu que a categoria não é a coisa mais importante do mundo, por isso “Você tem que aceitá-lo com humor”.

E ele sugeriu para a Red Bull, apesar de estar com motores Renault com marca da Tag Heuer no próximo ano, considerar 2016 como um ano de transição no caminho de volta para a recuperação.

Wolff sugeriu que poderia ser uma boa jogada da Red Bull à frente das amplas mudanças nas regras para 2017, já que há uma vantagem em quem começar mais cedo nas novas regras.

“Nunca se deve cometer o erro de descartar a Red Bull”, acrescentou.