F1 – Outubro foi um mês de pesadelo para a Marussia

terça-feira, 28 de outubro de 2014 às 9:15

Marussia

Outubro foi um mês de horror para a Marussia. O primeiro e trágico golpe veio em Suzuka, onde o promissor Jules Bianchi bateu em um guindaste. Ele permanece em um hospital japonês, mas as últimas notícias extraoficiais a respeito do francês são mais animadoras.

A Omnicorse da Itália alega que Bianchi em breve pode ser considerado estável o suficiente para ser transferido do Japão para a Europa. O relato afirmou que o próximo destino de Bianchi pode ser Lausanne, na Suíça, onde Michael Schumacher estava até recentemente.

Ao mesmo tempo, veteranos da Fórmula 1, incluindo Ross Brawn e Stefano Domenicali, estão trabalhando em um painel que está investigando profundamente as circunstâncias, causas e reação ao acidente de Bianchi.

O correspondente Alberto Antonini, da revista italiana Autosprint, disse que o painel da FIA está avaliando se a batida de Bianchi pode ter sido provocada pelo sistema de freio eletrônico a bordo de sua Marussia. Os freios eletrônicos, trabalhando em conjunto com os complexos sistemas de recuperação de energia dos novos motores V6 turbo, têm sido problemáticos para várias equipes em 2014.

De acordo com Antonini, alguns suspeitam que um problema de freio pode ter ocorrido em Suzuka, já que testemunhas não viram marcas de pneu na pista antes do local do acidente de Bianchi. “Talvez não seja uma coincidência que, em Sochi, Max Chilton – o único carro da Marussia na corrida – tenha parado por uma razão não totalmente compreendida”, acrescentou ele.

Enquanto isso, o jornal suíço Blick relatou que uma companhia chamada Air Zermatt está propondo que os carros de Fórmula 1 batidos ou quebrados sejam retirados por helicóptero no futuro, e não pelos veículos de recuperação. “É um método seguro, fácil e rápido”, declarou Gerold Biner, chefe executivo da companhia, que disse que a proposta da Air Zermatt para a FIA continua sem resposta.

Finalmente, Andrey Cheglakov confirmou à agência de notícias russa Itar-Tass que realmente se retirou da Marussia.

“Esta é uma nota triste, mas quero expressar minha gratidão a todos os membros da equipe, tanto na pista quanto em Banbury”, disse ele. “Nós fizemos o impossível, sendo a única das três equipes que entraram no mundo da Fórmula 1 em 2010 a marcar pontos. Tínhamos o menor orçamento, mas o pessoal mais motivado”.

 

LS - www.autoracing.com.br

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