F1 – Motores permanecerão como diferencial de desempenho, diz Lowe

terça-feira, 26 de abril de 2016 às 13:44
Paddy Lowe

Paddy Lowe

O chefe técnico da Mercedes, Paddy Lowe, acredita que as unidades de potência da F1 devem continuar a ser um campo de batalha pelo desempenho em meio a planos para diminuir a diferença entre as fabricantes.

O Grupo de Estratégia e a Comissão da F1 estão reunidos nesta terça-feira para finalizar as alterações nas regras de motores para futuras temporadas. Entre os objetivos está um plano para convergir o desempenho para perto de dois por cento entre as fornecedoras das unidades de potência, para reduzir a diferença entre as equipes.

Desde a introdução de novas regras de motores em 2014, a Mercedes tem mantido uma vantagem sobre suas rivais, com a Ferrari se aproximando significativamente nas duas últimas temporadas, enquanto a Renault e Honda continuam mais distantes. Mas Lowe argumenta que uma vantagem encontrada a partir da unidade de potência não é diferente de uma vantagem de qualquer outra parte do carro.

“A coisa interessante que surgiu (das atuais regras de motores) foi essa noção de que a unidade de potência ou motor não deve ser um diferencial”, disse Lowe à ESPN. “Tivemos esse breve período na história da F1 quando os motores foram congelados, mas para mim essa é uma anomalia. A indicação está no nome, é chamado esporte a motor por uma boa razão!”

“Então por que deveríamos pensar que o motor não deve ser um diferencial eu não entendo. Apenas restauramos o que sempre costumava ser e acho que está absolutamente correto. Se a F1 deve ser uma competição sobre esportistas e tecnologia, então deve ser sobre toda a tecnologia e não apenas o pouco que as pessoas querem”.

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