F1 – Motores dominam a “silly season”

quinta-feira, 17 de setembro de 2015 às 8:15

Unidade de potência da Renault

O foco da “silly season” de 2016 se transferiu dos pilotos para os motores.

No começo desta semana, parecia que as peças do quebra-cabeça para o próximo ano estavam se encaixando. A Red Bull trocaria a Renault pela Ferrari, e a Lotus passaria de cliente da Mercedes a equipe de fábrica da montadora francesa.

Então veio o Salão do Automóvel de Frankfurt, que teve a presença de Dieter Zetsche e Carlos Ghosn, chefes executivos da Daimler e Renault, respectivamente. Antes, com o divórcio da Renault praticamente confirmado, parecia que as conversas entre Red Bull e Mercedes haviam se encerrado.

No entanto, Ghosn disse em Frankfurt: “Vamos honrar nossos contratos (com a Red Bull), isso não é um problema”. Mas como é possível se a Renault simplesmente romper sua parceria com a Red Bull?

As coisas ficam mais claras. Ghosn declarou à publicação Autocar: “Tenho discussões abertas com Dieter a respeito da Fórmula 1. Continuaremos sendo competitivos, mas se houver algumas áreas que não mudem a natureza da cooperação, por que não?”

Uma teoria é que a Mercedes poderia fornecer motores à Renault, que seriam rebatizados de Nissan ou Infiniti e utilizados pela Red Bull.

Zetsche afirmou: “Nós gostaríamos muito que a Renault permanecesse na Fórmula 1, mas a decisão deve ser deles. Se for possível, ajudaremos de qualquer maneira”.

O Grupo de Estratégia teve uma reunião no começo desta semana, e os motores foram um grande tópico das conversas. Há rumores de que, em meio às restrições atuais, Honda e Ferrari agora concordaram que o desenvolvimento das unidades de potência deveria ser aberto a partir de 2016.

Enquanto isso, a FIA está pressionando as fornecedoras de motores a reduzir em 50 por cento suas taxas para clientes, enfrentando uma forte resistência de Mercedes e Ferrari, de acordo com o jornal suíço Blick.

Também foi discutido se as fabricantes de motores deveriam ter permissão para fornecer unidades antigas a equipes clientes, com Jean Todt, presidente da FIA, disposto a evitar um sistema de “duas divisões”, relatou a Auto Motor und Sport.

 

LS - www.autoracing.com.br

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