F1 – Mercedes irá favorecer Hamilton na briga pelo título, segundo Helmut Marko

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Helmut Marko, diretor da Red Bull, disse que a Mercedes apostará todas as suas fichas em Lewis Hamilton, na briga pelo título da temporada de 2013.

Por enquanto, a montadora alemã não parece ter um piloto número 1, mas com menos da metade das etapas faltando e com, talvez, o carro mais rápido do grid nas mãos, Hamilton é o piloto que se encontra mais perto do topo da tabela. A diferença para Sebastian Vettel é de 48 pontos.

“Estamos levando a Mercedes muito a sério,” falou Marko. “No ano passado, estávamos 44 pontos atrás de Fernando Alonso depois das férias de verão e, ainda assim, fomos campeões no final. Para mostrar como tudo muda muito rápido na F1. Esta é a oportunidade de ouro deles, e acho que apostarão tudo em Hamilton.”

Um comentário como esses, especialmente vindo de um rival, pode servir apenas para desestabilizar o ambiente da Mercedes, com Rosberg sendo o piloto da equipe que mais venceu até agora, duas vezes. Mas a montadora alemã parece querer fazer perfil baixo quando se trata de suas chances no campeonato.

Quando perguntado se sua equipe poderia lutar pelo título de 2013, Niki Lauda respondeu: “Não. A Red Bull ainda tem o carro mais forte no geral, e eles ainda têm uma boa vantagem no campeonato. Teoricamente, ainda estamos na briga mas, na prática, as chances são mínimas.”

Segundo o tricampeão mundial, não existe a possibilidade de ordens de equipe atrapalharem a disputa entre os dois pilotos.

“Temos uma situação muito clara: tudo fica aberto a não ser que tenhamos uma oportunidade muito evidente nas nossas mãos,” continuou.

Apesar disso, Lauda admitiu que a Mercedes continua trabalhando no desenvolvimento do carro deste ano, mesmo com a grande mudança prevista no regulamento de 2014.

“Estamos trabalhando e trazendo melhorias a cada corrida, mas as três próximas etapas serão essenciais. Eventualmente, teremos que começar a pensar no que vamos fazer com nossa mão de obra. Tentaremos adiar o projeto de 2014 o máximo possível. Já conseguimos compreender um pouco melhor os pneus, mas queremos mais. Acho que só atingimos 70% do nosso potencial. No começo do ano, os compostos eram uma grande incógnita para nossa equipe,” completou Lauda.