F1 – Mercedes alivia ordens de equipe para batalha em 2016

Toto Wolff e Lewis Hamilton

A Mercedes aliviou as restrições sobre ordens de equipe para a temporada 2016 de Fórmula 1. Toto Wolff acredita que Lewis Hamilton e Nico Rosberg estão agora mais confortáveis ​​juntos.

Os dois pilotos estavam livres para competir no ano passado, mas dentro de limitações, especialmente em relaçao a estratégias diferentes. Isso também pelas novas regras de 2016 que limitarão o contato via rádio entre piloto e equipe.

Perguntado se era um risco flexibilizar as regras internas se a Ferrari estivesse mais perto, Wolff respondeu: “Não, acho que não. Estamos reduzindo as regras porque nós estamos mais confortáveis trabalhando juntos. Há um grande respeito entre os indivíduos. Eu não sinto que vai ser diferente dos últimos anos”.

“Os regulamentos nos ajudam, porque há muito menos imposição de engenharia para o carro e para o piloto. Há muito menos orientação em termos de estratégia, otimização dos pneus e como guiar o carro. Isso é muito bom para o esporte. Coloca mais pressão e traz novo esforço adicional para os pilotos”, explicou o chefe da Mercedes.

“Ao continuar com esses regulamentos, o nosso papel tende a recuar um pouco. Isso praticamente se encaixa na nossa estratégia de deixá-los lutar nas pistas”, prosseguiu Wolff, que salienta que o sucesso da equipe nos últimos dois anos também aumentou a tolerância com seus pilotos.

“Quando começamos o projeto em 2013, havia muita pressão sobre a equipe, a fim de alcançar resultados e vencer corridas. Em 2014, nós ganhamos o campeonato e confirmamos que não foi uma exceção em 2015. Mesmo assim, algumas coisas funcionaram, outras não. Nós aprendemos algumas lições interessantes, melhoramos como uma organização”, acredita ele.

“Lewis e Nico estão juntos há três anos. Eles funcionam muito bem. Nós devemos isso a eles e nós devemos a F1 deixá-los correr. A tarefa será um pouco mais difícil, mas eu acho que é absolutamente necessária. Não tenho nenhuma dúvida de que eles entendem o momento e a dinâmica da equipe”, concluiu Wolff.