F1 – Mercedes acredita que melhorou seu ponto fraco

terça-feira, 7 de agosto de 2018 às 9:04

Lewis Hamilton

A Mercedes está convencida de que conseguiu um progresso com seu ponto fraco em altas temperaturas e se dará melhor em corridas mais quentes no futuro.

Tradicionalmente, a Mercedes desgasta mais seus pneus traseiros do que as rivais, ficando vulnerável em provas realizadas com temperaturas mais altas e circuitos limitados pela traseira.

Entretanto, a vitória de Lewis Hamilton no GP da Hungria antes do recesso de verão foi conquistada no calor de 33 graus, com a temperatura da pista em 57 graus.

A estratégia de uma parada graças a um primeiro stint com pneus ultramacios mais longo do que o esperado que precedeu um segundo stint longo com os macios foi crucial para o triunfo do britânico.

Explicando a capacidade de Hamilton de cuidar dos pneus, Toto Wolff, chefe da equipe, disse após a corrida: “O ar limpo tem um grande papel, mas é um pouco misterioso que às vezes você ande bem com um pneu e não com o outro”.

“Creio que foi o contrário com a Ferrari. Mais dados para coletar e compreender, mas o sentimento predominante para nós é que vencemos a prova em Budapeste com uma temperatura de pista de 60 graus”.

“Isso era algo que não considerávamos possível de alcançar, e me dá uma boa sensação de que entendemos mais e poderemos ser mais competitivos em altas temperaturas no futuro”.

Hamilton havia enfrentado dificuldades nos treinos livres na Hungria e admitiu no início do fim de semana que o gerenciamento dos pneus traseiros normalmente era um ponto forte da Ferrari. Ele minimizou a sugestão de que seu desempenho nas etapas anteriores indicava que a Mercedes havia encontrado uma solução.

“Se você olhar os comentários da última prova, alguns disseram ‘a Mercedes aprendeu de repente, nesta corrida eles fizeram os pneus resistirem’, o que não é o caso”, afirmou Hamilton.

A Mercedes destacou que a melhoria de seu gerenciamento de pneus não é uma questão de encontrar uma solução que funcione em todos os lugares, e sim um processo complexo que varia dependendo das temperaturas ambiente e da pista e do traçado do circuito.

O diretor técnico James Allison disse após o GP da Hungria que foi uma combinação do carro de 2018 exigir menos dos pneus traseiros, do acerto naquele fim de semana e da capacidade de Hamilton de cuidar bem da borracha.

 

LS - www.autoracing.com.br

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