F1 – McLaren não queria largar a Honda!

quarta-feira, 24 de julho de 2019 às 17:40

McLaren-Honda

Um pódio na Austrália e uma vitória na Áustria: 2019 parece ser o ano em que tudo está indo bem novamente, depois de um preocupante retorno ao esporte no início desta década. O relacionamento da McLaren com o fabricante japonês não foi forte e resultou em Fernando Alonso descrevendo a potência como um motor GP2. Por muito tempo, presumiu-se que a McLaren forçou a Honda a sair, mas a Number – maior revista esportiva do Japão – alega o contrário do que muita gente pensa: a McLaren queria assinar uma extensão de contrato de três anos!

E Fernando Alonso não teve nada a ver com a saída da Honda da McLaren.

Entenda
Em 2017 depois de três anos na parceria da Honda com a McLaren e as coisas não estavam melhorando. Desde o início da temporada de 2017, ficou claro que uma decisão tinha que ser que ser tomada. Uma prorrogação ou rescisão do contrato.

A Number publicou que “o contrato da McLaren com a Honda era de três anos com uma opção de extensão de mais dois anos. Tivemos que decidir se exercitávamos essa opção na época. Queríamos renovar o contrato, mas queríamos uma extensão de 3 anos em vez dos dois anos originais, porque vimos 2017 como uma temporada perdida, com a Honda não cumprindo seus compromissos contratuais. Vimos o ano extra como compensação pelo baixo desempenho”, disse uma fonte não identificada da McLaren para a revista.

Helmut Marko, em seguida, foi disfarçado antes do GP da Inglaterra na lanchonete McDonald’s local com Masashi Yamamoto, o diretor de automobilismo da Honda na época.

Dois meses depois dessa conversa, a McLaren anunciou que não continuaria competindo com motores Honda para a temporada 2018 de Formula 1 e além. Simplesmente porque o fabricante japonês não queria assinar uma extensão de contrato e a Toro Rosso fechou com a Honda. Este plano aparentemente era somente para coletar dados e determinar se o motor da Honda funcionaria na Red Bull.

“Sim, a McLaren nos ajudou a aprender muito sobre o esporte, e é verdade que o motor que fornecemos não tinha competitividade. No entanto, para vencer na F1, você precisa de desempenho tanto da UP quanto do carro em que a UP está instalada. Ao considerar a capacidade técnica de construir um carro competitivo e a administração que pode atrair grandes talentos para construir um carro desse tipo, a Red Bull foi nossa única opção para o futuro.”

AS - www.autoracing.com.br

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