F1 – Lotus foi forçada a concordar com fim do teto orçamentário

domingo, 20 de abril de 2014 às 8:49

Gerard Lopez

O proprietário da Lotus indicou neste domingo que está infeliz por ter se unido à oposição contra a introdução de limites orçamentários na F1. As seis equipes componentes do Grupo de Estratégia, as grandes Ferrari, Red Bull, Mercedes e McLaren, mais Lotus e Williams, escreveram recentemente para a FIA e vetaram qualquer imposição em seus gastos.

Segundo Gerard Lopez deu a entender à revista alemã Auto Motor und Sport, as duas equipes menores foram coagidas a assinar essa carta. “A Williams e nós fomos puxados para a mesa”, afirmou.

As escuderias maiores, no entanto, argumentam que o teto orçamentário proposto de 200 milhões de dólares ao ano não iria ajudar de fato suas pequenas rivais, e que tal limite não poderia nem mesmo ser efetivamente policiado. “Não faz sentido introduzir regras que não serão apoiadas pelas três equipes maiores”, disse Toto Wolff, diretor da Mercedes.

A contra-proposta das grandes equipes é de que os custos diminuam através da introdução de alguns novos regulamentos técnicos e esportivos. “Precisamos encontrar limites significativos, como a extensão do parque fechado ou do toque de recolher. Precisamos discutir, por exemplo, se é sensível permitir que novas peças sejam trazidas de avião todos os dias em um final de semana de GP, ou mesmo 24 horas antes da corrida”, prosseguiu Wolff.

As equipes pequenas, no entanto, são céticas, acreditando que as grandes já estão encontrando maneiras de contornar as medidas de redução de custos existentes, tais como limitar o uso de túnel de vento. “Quando vejo o downforce das grandes equipes, é impossível dentro dos limites admissíveis”, comentou um representante de uma equipe pequena.

EB - www.autoracing.com.br

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