F1 – Liderar após a Hungria não é o mais importante – Hamilton

quinta-feira, 27 de julho de 2017 às 17:07
Lewis Hamilton

Lewis Hamilton

Entrevista de Lewis Hamilton para o site oficial da F1 hoje.

Lewis da Mercedes chega em Budapeste em alta, depois do desempenho majestoso em sua corrida em casa em Silverstone – uma performance que o viu reduzir de diferença no campeonato de Sebastian Vettel de 20 pontos para um. Este fim de semana poderá vê-lo entrar nas férias de verão à frente de seu rival – e também pode vê-lo empatar o recorde de pole position de Michael Schumacher em todos os tempos. Hamilton, no entanto, não está dando nada como certo…

A Hungria será uma corrida mais difícil para você e a Mercedes do que foi Silverstone há duas semanas?
Eu realmente me sinto ótimo e animado vindo aqui. Ainda estou excitado após Silverstone. O GP húngaro tem sido uma ótima corrida para mim há muitos anos e Budapeste é uma das cidades mais bonitas. Estou gostando, indo para a cidade e comendo boa comida, e também a pista é espetacular. A corrida certamente será um desafio, sabendo que a sexta-feira será o dia mais frio, oposto a sábado e domingo. Para os Red Bulls, esta deve ser uma boa pista, pois não é um circuito sensível a potência, por isso será uma boa corrida entre as três principais equipes. No final do dia, ainda é o piloto quem faz a diferença – pelo menos, este é o plano.

Olhando para a classificação em Silverstone, eu sei que não era apenas ter um bom carro, mas também a minha tocada. Espero que eu possa extrair ainda mais dela neste fim de semana.

Eu acho que essa pista tem sido a minha pista mais bem sucedida, e espero que este seja o caso deste fim de semana. É também uma pista que tem sido um verdadeiro desafio no que diz respeito às condições climáticas, mas este fim de semana está previsto um clima bastante neutro. No entanto, esta pista é muito difícil de ultrapassar, e acho que nós e a Ferrari estaremos muito perto, o que vai ser muito emocionante para os fãs.

Como você avaliaria esta temporada até agora, já que estamos bem no meio dela?
Nós estamos em 8.8 em uma escala de 10, eu diria. Então, ainda há espaço para melhorar. Com certeza, Silverstone foi o melhor momento desta temporada, pois seria muito difícil superar aquilo. É o meu GP de casa e não consigo surfar sobre a multidão em qualquer outro lugar. Ter minha família em Silverstone foi realmente excelente. Eles realmente não são afetados por este status do piloto de Fórmula 1. Claro que eles assistem as corridas, mas eu ainda sou apenas Lewis para eles, e apenas outro membro da família. Isso me ajuda muito para ter os pés no chão. E foi muito bom compartilhar essa experiência com eles. Eu queria que eles ficassem no palco comigo e sentissem o que eu sinto. Tivemos uma ótima foto, que foi uma boa lembrança para nós.

Você ronda o líder do campeonato Sebastian Vettel por apenas um ponto – que conclusões você tira disso?
Até agora, é uma temporada desafiadora – se não a temporada mais desafiadora da minha carreira. Mas é muito agradável! Isso também vai para a equipe. Todos nós provavelmente trabalhamos um pouco mais, mas quando você vai para a fábrica, você sente fisicamente essa energia incrível.

Voltando a este fim de semana, você disse que adora essa pista e que ela sempre te tratou bem. Onde você pode extrair esse tempo extra para dizer que o piloto realmente faz a diferença?
É uma pista em que você pode ser agressivo, uma pista que permite um estilo de condução agressivo. A experiência ajuda, claro, mas é muito sobre guiar totalmente no limite.

No Canadá você alcançou a posição de referência de 65 pole positions de Ayton Senna. Aqui, em Budapeste, você pode alcançar o recorde definitivo de 68 poles de Schumacher. O que isso significaria para você?
Sendo sincero não posso dizer o que sentiria. Sim, vou fazer essa pole em algum momento, mas eu prefiro apenas esperar até esse momento. Estou certo de que será um sentimento indescritível, mas como realmente vou me sentir não posso dizer. Isso faz parte do futuro.

E o que significaria entrar nas férias de verão como o líder do campeonato, dado que você está apenas um ponto atrás agora?
Tudo o que posso dizer é que agradeço que cheguei tão perto. Cheguei a Silverstone com um défice de 20 pontos – agora encolheu para um único ponto. E no passado houve momentos em que eu estava 50 pontos atrás. Mas eu não desisto. Na verdade, atualmente 20 pontos são uma boa diferença e reduzi-los a 1 é encorajador, mas não é a coisa mais importante deixar a Hungria como líder. Sim, seria ótimo, mas ainda há um longo caminho a percorrer. Apenas seria um sinal de que as coisas podem mudar. Em última análise, farei o melhor trabalho que puder no domingo – para garantir que eu permaneça na luta pelo título – e então vamos esperar e ver.

AS - www.autoracing.com.br

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