F1 – Liberty adia reformulação radical do calendário

segunda-feira, 5 de março de 2018 às 9:18

Fórmula 1

A Liberty Media, proprietária da Fórmula 1, adiou os planos de uma reformulação radical no calendário.

Ela havia sugerido que agrupar os GPs por região aumentaria a popularidade da F1 e reduziria os custos, com Sean Bratches, chefe comercial da categoria, propondo um calendário começando na Europa antes de seguir para as Américas e terminar na Ásia.

Comentou-se que isso poderia acontecer já em 2019, mas dificuldades como o desejo da Austrália de continuar realizando o GP de abertura são obstáculos significativos.

“Do ponto de vista aspiracional, sou um otimista – mas também sou realista, e baseado em alguns dos compromissos contratuais que temos e em questões meteorológicas, vai demorar um pouco para chegarmos lá – se for possível”, declarou Bratches ao site Autosport.

“Estamos tentando apontar este navio naquela direção, que será muito mais eficiente para os fãs porque podemos permanecer no mesmo fuso horário por um período de tempo”.

“Também será mais eficiente para a F1 evitar as viagens caras e criará oportunidades do ponto de vista dos patrocínios, porque é difícil alguém divulgar sua marca na Europa, nas Américas ou na Ásia quando ficamos pouco tempo em um lugar como agora”.

Expandir o calendário era uma das metas da Liberty desde o começo, mas Chase Carey, chefe da F1, minimizou a possibilidade de 25 corridas por ano.

Vietnã, Argentina e uma segunda prova nos Estados Unidos em Miami estão entre os potenciais novos eventos no topo da lista da Liberty, apesar de nenhum acordo ter sido concluído.

“Nós não temos um determinado número de etapas como meta”, disse Carey. “Certamente poderíamos adicionar corridas, temos muitos lugares que gostariam de recebe-las – nem sempre locais que podemos considerar – mas creio que existem vários que seriam bastante positivos para nós”.

“Contudo, acho que nosso foco real é garantir a qualidade ao invés de quantidade. Temos a capacidade e o direito de adicionar provas e podemos chegar a 25. Mas nossa prioridade neste ponto é fazer com que as corridas sejam como deveriam ser, incluindo todos os componentes por trás delas”.

“Não é só a corrida, mas a hospitalidade, parcerias locais, o evento em si, as cidades que o apoiam, o envolvimento do suporte público, e acredito que vamos continuar evoluindo essas oportunidades enquanto lidamos com as renovações”.

 

LS - www.autoracing.com.br

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