F1 – Lauda nega que dinheiro impulsionou o domínio da Mercedes

quarta-feira, 12 de março de 2014 às 10:32

Niki Lauda

Niki Lauda negou as alegações de que a Mercedes deverá dominar a temporada 2014 porque investiu mais dinheiro em seu motor turbo.

“Não é segredo que a Mercedes é uma rival com muitos recursos, que dedicou esforços consideráveis aos seus motores para a temporada 2014”, declarou Gerard Lopez, proprietário da Lotus, que utiliza motor Renault.

Christian Horner, da Red Bull, acrescentou nesta semana: “Eles (Mercedes) investiram mais e mais cedo”. Gerhard Berger, ex-piloto de Fórmula 1, disse à agência de notícias APA: “Eles (Mercedes) estão à frente porque investiram mais dinheiro”.

E até mesmo a Ferrari está alegando que foi superada no departamento de recursos pela Mercedes. “Se tivéssemos mais tempo, talvez estivéssemos melhor preparados para o início da temporada”, declarou o chefe Stefano Domenicali à Autosprint. “A complexidade deste projeto é realmente grande, e nossos recursos são, digamos, limitados”.

Domenicali disse que, por outro lado, a Mercedes possui um “poder de fogo mais específico” relacionado ao motor, o que “exagerou” a fase inicial da nova era da Fórmula 1. “É claro que eles estavam em posição de chegar ao começo tendo resolvido todos os problemas que nós acabamos de descobrir”, insistiu o italiano.

Mas Lauda, presidente da equipe Mercedes, contesta a alegação de que a companhia alemã está muito à frente.

“Só saberemos depois das três primeiras corridas”, disse ele à emissora RTL. “Mas acho que a Ferrari está aproximadamente no mesmo nível da Mercedes. A única que realmente está enfrentando dificuldades no momento é a Renault. Eles não têm a confiabilidade que nós temos, simplesmente porque fizemos um trabalho melhor. Mas isso não tem nada a ver com dinheiro”.

Contudo, quando lhe disseram que a Mercedes claramente investiu mais do que suas rivais no desenvolvimento de seu novo V6, o austríaco respondeu: “Não. Nossa equipe é a mesma de sempre; os investimentos das três fabricantes de motores são iguais. Nada mudou na estrutura básica das três companhias”.

Ele também acha que a Renault provavelmente não está longe de solucionar seus problemas, apesar de a situação da marca francesa parecer dramática. “Todos nós sabemos que grandes saltos de desenvolvimento são possíveis na Fórmula 1. E se a Renault tem apenas problemas de software, a recuperação pode ser realmente rápida”.

 

LS - www.autoracing.com.br

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