F1 – Lance Stroll e a Williams

terça-feira, 18 de outubro de 2016 às 9:22
Lance Stroll

Lance Stroll

Lawrence Stroll sempre falou muito. Ele é um vendedor de extremo sucesso, e em sua mais recente declaração, revelou ao Journal de Montreal que seu filho Lance estará na Fórmula 1 no próximo ano.

Não foi exatamente uma revelação, mas a confirmação dos rumores recentes, apesar de Stroll não ter dito se o acordo foi fechado com a Williams. O jornal foi suficientemente diplomático para não destacar o fato de Stroll ter pago uma quantia enorme de dinheiro para colocar seu filho na F1.

Isso não é um crime, e, sendo justo, o jovem canadense se saiu bem na Fórmula 3, mesmo com algumas das outras equipes reclamando que Stroll comprou a Prema Powerteam a fim de ajudar seu filho e teve engenheiros da Williams trabalhando no carro.

É tudo verdade, mas o filho ainda teve de obter os resultados e conseguiu. Ele é bom o suficiente para a F1? É uma pergunta diferente, mas é de se supor que a Williams não o contrataria apenas pelo dinheiro. Stroll disse ao jornal que há duas opções para 2017; talvez alguns gastem tempo e energia tentando descobrir qual é a outra, mas está bem claro que seu destino será a Williams.

Normalmente, a Williams não deixa um piloto entrar na pista com um de seus carros a menos que um contrato esteja assinado, e considerando que a equipe está não só testando o jovem no mundo todo, mas também divulgando seu sucesso na F3, é praticamente certo que já há algo no papel.

Houve rumores de que Lawrence comprou uma parcela da equipe, mas isso não é verdade, pelo menos por enquanto. Não devemos nos esquecer que a equipe está listada na Bolsa de Valores de Frankfurt, e qualquer grande mudança na estrutura precisa ser anunciada assim que acontecer para evitar manipulação no preço das ações se tais informações permanecessem secretas.

Os últimos detalhes de propriedade registrados mostram Sir Frank Williams controlando 52.5 por cento da companhia, 24 por cento das ações sendo negociadas, Brad Hollinger com 10 por cento e Patrick Head com 9.3 por cento. O restante é de propriedade dos funcionários.

Portanto, Stroll pode estar dando uma grande quantia de dinheiro à equipe para os testes deste ano e as corridas do próximo, mas ele não é um acionista.

 

LS - www.autoracing.com.br

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