F1 – Horner: Foi a corrida mais estressante da minha vida

Christian Horner

O chefe da Red Bull, Christian Horner, classificou o GP do Brasil como a corrida mais estressante de sua carreira. “Não consigo pensar em uma prova mais estressante. Ela teve de tudo”, disse ele.

“Desde a primeira volta, com Seb levando um toque – e, felizmente, não sendo atingido pelo restante do pelotão. O carro sofreu muitos danos no assoalho e no escapamento do lado esquerdo. Mas ele pôde continuar. Seu ritmo no molhado foi inacreditável”.

“Ele seguiu em frente e se recuperou para chegar à posição necessária. Ele estava em sexto ou sétimo e continuava forçando, então veio a chuva e nós colocamos os pneus intermediários. Depois, a chuva parou, portanto nós voltamos ao pneu mais duro”.

“Acho que, quando o circuito secou, ficou mais óbvio que os problemas que tínhamos estavam afetando o equilíbrio do carro. E fomos obrigados a trocar os pneus, porque, basicamente, não havia como chegarmos ao final com aquele jogo”.

“Naquele ponto, perdemos o rádio e não conseguíamos mais ouvi-lo. Ele parou e saiu com o pneu mais macio no final, mas a chuva começou a aumentar significativamente, então tivemos de chamá-lo novamente. Ele disse que não conseguia ouvir o que estávamos dizendo e nós não estávamos prontos para ele. Depois, foi uma questão de completar aquelas voltas finais”.

Horner disse que a Red Bull não se concentrou em seguir os passos da Ferrari na corrida. “Nós falamos sobre isso antes da prova e deixamos bem claro, não vamos nos focar apenas em cobrir a Ferrari, porque a corrida não dizia respeito apenas à Ferrari, o importante era conseguir o melhor resultado, tentar tomar as decisões corretas no momento correto”.

“Acho que foi o que fizemos. A única coisa que nos colocou em dificuldades foi a degradação após os danos no carro e quando o circuito secou. Tivemos de parar e estava seco demais para os intermediários, mas em uma ou duas voltas, se tornou molhado demais para os slicks, portanto tivemos de parar novamente. Foi o momento mais difícil da corrida”.