F1 – Horner defende Verstappen no incidente com Ocon

Christian Horner

O chefe da Red Bull, Christian Horner, defendeu a explosão selvagem de Max Verstappen ao declarar: “Não queremos robôs na Formula 1”.

Verstappen, de 21 anos, foi condenado a dois dias de serviço comunitário pela FIA, depois de ter empurrado Esteban Ocon no peito três vezes depois do GP do Brasil de domingo.

O ponto de fulgor veio depois que o retardatário Ocon colidiu com Verstappen enquanto tentava descontar uma volta e custou ao holandês uma vitória quase certa no circuito de Interlagos.

O serviço comunitário de Verstappen pode ser centrado em torno da campanha Ação para a Segurança no Trânsito da FIA e deve ser concluído em abril do próximo ano.

O jovem holandês tentou encerrar o incidente, apertando a mão de Ocon à vista doe todo o paddock após a reunião com os comissários na noite de domingo.

E enquanto Horner não tolera o uso da violência, ele também não acredita que seu principal piloto tenha ultrapassado os limites.

“Os pilotos não são robôs e não queremos que eles sejam”, disse Horner.

“Temos visto em outros esportes que há interação entre os jogadores, e cabe ao árbitro intervir e administrar isso. Não acho que tenha saído do controle.”

“O que eu não sei é que palavras foram trocadas, e como Max foi antagonizado. Claro que não toleramos a violência de forma alguma, mas você tem que entender que as emoções estavam muito altas.”

“Através das ações irresponsáveis ​​de um retardatário nós perdemos um grande prêmio, o que não foi muito bem lidado por Ocon. Foi totalmente irresponsável disputar com Max.”

O incidente na volta 44 abriu caminho para Lewis Hamilton garantir a décima vitória da sua campanha vencedora do campeonato.

Ocon foi punido com uma penalidade de 10 segundos, o mais severo castigo disponível para os comissários antes de uma desclassificação.

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