F1 – Honda e Renault prontas para melhorar o desenvolvimento de motores

sexta-feira, 16 de outubro de 2015 às 15:38

McLaren-Honda e Red Bull-Renault

O caminho está sendo pavimentado para a Honda e Renault progredirem na melhoria das suas unidades de potência depois que todas as quatro fabricantes concordaram no desenvolvimento dentro da temporada para 2016.

Quando da introdução dos novos motores V6 turbo em 2014, foi inicialmente acertado que seriam homologados em fevereiro, não sendo nenhum desenvolvimento permitido na temporada, num esforço para controlar os custos em elevação.

No entanto, o domínio da Mercedes em 2014 levou a um afrouxamento dos regulamentos para 2015, com ‘fichas’ sendo introduzidas, que poderiam ser usadas em áreas de desenvolvimento de motores. O número máximo de fichas disponíveis foi então definido para diminuir nas temporadas até 2020.

Para 2016, no entanto, foi acordado entre as fabricantes e a FIA para mais uma vez oferecer 32 fichas de desenvolvimento, permitindo às equipes usá-las durante toda a temporada.

A mudança para permitir o desenvolvimento tem sido profundamente perseguida pela Ferrari, Renault e Honda. Tendo feito um avanço notável entre 2014 e 2015, a Ferrari está disposta a usar isso como uma oportunidade para dar um passo semelhante em frente na sua luta contra a Mercedes, enquanto a Renault e Honda particularmente a percebem como uma chance de recuperar o terreno depois das dificuldades por desempenho e confiabilidade deste ano.

Embora a Mercedes estivesse anteriormente relutante em permitir mais desenvolvimento, ela concorda que o atual abismo de desempenho entre os quatro motores não está nos melhores interesses da categoria, a levando a ceder.

Ao permitir o desenvolvimento na temporada, as fabricantes agora serão capazes de introduzir alterações de forma mais fluida, com menos ênfase em conseguir maiores ganhos – e ganhos potencialmente mais arriscados em termos de confiabilidade – na fase de preparação para a temporada, com a mudança considerada um aceno especial no sentido de permitir à Renault e Honda a flexibilidade de que necessitam para melhorar suas unidades de potência tão insultadas.

As alterações propostas ainda deverão passar pela Comissão da F1 e pelo Conselho Mundial de Automobilismo, a fim de serem formalmente aplicadas.

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