F1 – Hockenheim nega culpa no cancelamento do GP da Alemanha

quarta-feira, 25 de março de 2015 às 13:55

Hockenheim

Hockenheim e Bernie Ecclestone nesta quarta-feira negaram qualquer responsabilidade pelo cancelamento do histórico grand prix alemão.

Nurburgring tinha sido programado para receber a corrida em 19 de julho deste ano, mas uma confusão sobre a propriedade da lendária pista levou Ecclestone a observar em janeiro: “Não pode ser em Nurburgring, porque não há ninguém lá”.

Começaram em seguida, conversações com Hockenheim sobre sediar a corrida em curto prazo, mesmo que o circuito esteja apenas obrigado contratualmente a fazê-lo a cada dois anos.

“Alguém tinha que estar disposto a assumir o risco financeiro”, disse o chefe de Hockenheim Georg Seiler ao Sport Bild. “Como uma empresa de médio porte, não era possível. A decisão sobre o grand prix acontecer este ano não era a nossa responsabilidade”.

No final, Hockenheim ofereceu o uso da pista e teria permitido à Ecclestone em ficar com a receita da bilheteria.

A Mercedes-Benz ainda entrou em cena, supostamente oferecendo para cobrir metade das perdas financeiras e até mesmo promover a corrida em sua casa.

Seiler disse: “Nós nos oferecemos como uma substituição (para Nurburgring), mas, obviamente, não com qualquer risco financeiro. Como empresa não podemos jogar”.

Ele e Ecclestone, no entanto, não concordaram.

“Nós não vendemos bilhetes”, disse Ecclestone. “O organizador deve garantir o dinheiro suficiente”.

O ex-piloto alemão Heinz-Harald Frentzen acha que o principal problema é o crescente desinteresse na categoria, devido à deterioração do ‘espetáculo’.

“Os carros são agora muito mais fáceis de pilotar do que antes”, disse ele, “e os espectadores também podem ver isso”.

“Hoje em dia, até mesmo um skatista com uma câmera no capacete pode fazer imagens mais emocionantes que algumas corridas de F1”, acrescentou Frentzen.

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