F1 – Hamilton: Senna será meu ídolo sempre

Lewis Hamilton ganha capacete de Ayrton Senna, Canadá 2017

O pentacampeão de F1 Lewis Hamilton considerou Ayrton Senna o “mais icônico piloto” da história do esporte, quando o superastro brasileiro foi lembrado 25 anos após seu fatal acidente na curva Tamburello.

Senna morreu em um final de semana fatídico no GP de San Marino de 1994, na Itália.

Roland Ratzenberger, o piloto austríaco da Simtek, morreu em um acidente na classificação de sábado. O piloto da Williams, Senna, perdeu a vida em um acidente durante a corrida do dia seguinte.

A estrela britânica Hamilton, a força dominante do cenário atual com cinco títulos mundiais, diz que Senna foi e é inspirador.

“Ele era o indivíduo mais icônico, um verdadeiro líder e um mestre de seu ofício.”

“Senna foi o piloto que me inspirou quando criança e ainda hoje é meu ídolo. E sempre será.”

“O que ele representava. Eu realmente não conhecia sua personalidade … tanto que era mais do que ele defendia, contra o que ele se opunha e o que ele era capaz de fazer em um carro que eu adorava ver. ”

O ex-companheiro de equipe de Senna, Gerhard Berger, disse recentemente que Hamilton é o único piloto que está no nível de Senna.

Hamilton ouviu isso com humildade.

“Eu gosto muito de Gerhard e ele correu ao lado dele (Senna) e foi um grande amigo dele, o que significa muito, alguém que o conhecia tão bem”, disse Hamilton.

“E é muito honroso até mesmo ser colocado na mesma frase que alguém como Ayrton.”

“Mas para mim, Ayrton estará sempre à sua própria luz e em seu próprio nível único que, como piloto, você apenas deseja imitar ou ser.”

Hamilton detém o recorde de maior número de poles com 85 para as 65 de Senna e, com 75 vitórias, perde apenas para Michael Schumacher (91). Senna venceu 41 corridas da F1.

Hill e Senna – Williams 1994

Hill – Senna, the “real deal”
O piloto britânico Damon Hill foi companheiro de equipe de Senna na Williams e descreveu a agressividade do brasileiro como um fator de mudança.

“Toda época tem alguém que muda o esporte e eu acho que ele era uma dessas pessoas”, disse Hill, campeão mundial de 1996 da F1, à Sky Sports UK.

“Ele mudou o esporte, mudou a abordagem. Ele era muito mais agressivo e muito mais comprometido, ao ponto de quase loucura. Mas ele tinha tanta autoconfiança, e acho que isso inspirou as pessoas – acho que elas ficaram fascinadas por ele.”

“Acho que ele chocou o sistema quando ele chegou na F1 porque ele era muito audacioso. Acho que é por isso que todo mundo queria tê-lo em sua equipe, porque eles sabiam que este era o cara que daria tudo o que ele absolutamente tinha para arrancar as últimas gotas daquele carro.”

“Às vezes deu errado, às vezes ele foi longe demais – mas os fãs o amavam e ele era um enorme símbolo massivo de esperança e sucesso para brasileiros e para as pessoas ao redor do mundo.”

“Ele tinha um ar de singularidade e também não estava brincando, ele era uma pessoa muito séria. Ele não estava aqui para se divertir, ele estava claramente aqui para ‘fazer negócios’. Então ele foi bastante intimidador a partir desse ponto de vista.”

“Mas, seja qual for a atitude que ele teve fora da pista, tudo foi apoiado por seus resultados na pista. Não era como se ele estivesse fazendo graça, ele era o que todo mundo buscava, the real deal.”

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