F1 – Haas vai tirar lições de Mônaco para Cingapura

Gunther Steiner

Guenther Steiner disse que será importante para a equipe Haas aprender com as corridas nos circuitos mais lentos do calendário, como Mônaco, para ser rápido neste fim de semana no circuito de rua de Marina Bay para o GP de Cingapura.

Atualmente, a Haas ocupa a nona posição no Campeonato de Construtores, mas quando eles correram em Mônaco no início desta temporada, Romain Grosjean conseguiu levar o carro para casa nos pontos. E foi primeira vez em quatro temporadas em que a equipe garantiu o top 10 no principado.

Steiner, diretor da Haas, espera que Grosjean e seu companheiro de equipe, Kevin Magnussen, possam ganhar pontos neste final de semana em Cingapura, com a expectativa de que o conhecimento dos eventos anteriores de baixa velocidade seja utilizado.

“Os desafios da pista estão em ser rápido numa pista de baixa velocidade”, admite Steiner. “É como Monte Carlo – é um circuito lento. Você precisa tirar as lições aprendidas em lugares como esse e tentar tirar o melhor proveito do carro.”

“As corridas noturnas, especialmente Cingapura, são muito legais. Estar na cidade e competir completamente à noite é fantástico. Eu acho que isso adiciona muito ao show. A diferença de horário, sendo de noite, permite que muitas pessoas ao redor do mundo assistam pela TV.”

Steiner diz que permanecer no horário europeu no fim de semana do GP de Cingapura é benéfico para os engenheiros, mecânicos e pilotos, permitindo que eles trabalhem em um horário normal sem se adaptar a um fuso horário diferente, algo que eles farão com mais frequência nas sete corridas restantes da temporada.

“Está esfriando um pouco na maioria dos dias em que eles estão trabalhando porque fica noite adentro, mas permanecer no mesmo fuso horário os ajuda porque temos que lidar com muitas mudanças ao longo do ano”, disse Steiner. “Se eles podem dormir durante o dia, com certeza é uma vantagem para eles.”

“A temporada tem muitas mudanças nos fusos horários e isso dificulta para todos. Felizmente, para mim, tenho menos dois por causa do México e da América, e acho que o Brasil também muda muito pouco. Para a equipe, porém, que sai da Europa, há muitas mudanças.

“Você está chegando ao final da temporada e é como se todo mundo estivesse um pouco esgotado. Já fizemos isso antes, faremos este ano e no próximo ano estamos ansiosos para as 22 corridas.”