F1 – Grosjean avalia com “oito ou nove” temporada de estreia da Haas

sábado, 24 de dezembro de 2016 às 10:06
Romain Grosjean

Romain Grosjean

Romain Grosjean deu à Haas uma pontuação de “oito ou nove” para sua temporada de estreia na Fórmula 1, depois da equipe garantir uma seleção de resultados destacados e se estabelecer no meio do grid.

A Haas chegou ao grid com o apoio da Ferrari, que incluiu o fornecimento de unidades de potência, caixas de câmbio e outros componentes, e também conexão com a fabricante de chassis Dallara.

Grosjean conquistou o sexto e o quinto lugar na Austrália e no Bahrain, e terminou o ano com 29 pontos, o que deu para a Haas a oitava posição, à frente de Renault, Sauber e Manor.

Questionado pelo site GPUpdate.net a classificar a campanha inaugural da Haas de 0 a 10, ele disse: “Eu diria entre oito e nove, pois era o primeiro ano e ninguém esperava que nós marcássemos pontos”.

“Nós fizemos tudo certo no começo, então perdemos um pouco o ímpeto… eu acho que perdemos a maneira que estávamos usando os pneus, mas não sabíamos que estávamos usando-os bem no início. Mas nós tivemos um quinto lugar, sexto, sétimo, oitavo e décimo – foi muito bom”, comentou o francês.

Grosjean diz que melhorar o gerenciamento de pneus será um foco-chave para 2017. “Inicialmente eu coloquei muito o fato de que não desenvolvemos o carro este ano, e nos concentramos no próximo ano”, afirmou sobre os problemas da Haas após o seu início impressionante de temporada.

“Mas se você olhar para o Brasil, onde nos classificamos em sétimo, isso mostra que o carro ainda é bom como está. Eu acho que nós não estávamos bem com os pneus, demorou muito tempo para descobrir como fazê-los funcionar”, lembrou.

“O Brasil foi um exemplo típico: estávamos em 15º na sexta-feira, com 50 graus de temperatura (na pista), depois esfriou (no sábado), havia um pouco de nuvem e nós estávamos em sétimo lugar”, acrescentou.

“Há muitas áreas em que podemos melhorar, o que é ótimo. A forma como reagimos aos problemas, a forma como entendemos os pneus, o acerto, as pistas, as exigências, a forma como operamos a equipe, o pit stop… tudo é um livro aberto!”, finalizou Grosjean.

EB - www.autoracing.com.br

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