F1 – GP da Inglaterra: Pneus mais duros para as curvas mais exigentes

sexta-feira, 12 de julho de 2019 às 8:00

Pela terceira vez neste ano (depois do GP do Bahrain e da Espanha), a Pirelli vai trazer os três pneus mais duros de sua gama: o C1, C2 e C3. O branco será o duro, o amarelo o médio e o vermelho o macio, respectivamente, em Silverstone. Essas escolhas são para lidar com algumas das maiores demandas de energia do ano, graças às famosas curvas rápidas do circuito britânico. Como palco do primeiro Grande Prêmio do Campeonato Mundial há quase 70 anos, Silverstone é uma das casas espirituais do automobilismo, sempre muito popular entre os fãs.

CARACTERÍSTICAS DA PISTA

A característica que define Silverstone é a sequência de curvas rápidas, como a Maggots, Becketts e Chapel, em particular – onde os pilotos entram em velocidade máxima, colocando muita energia contínua nos pneus. Como resultado, eles estão sujeitos a forças muito altas.

A pista inteira recebeu um novo asfalto pouco antes do GP deste ano, para suavizar as ondulações, melhorar a drenagem e acentuar as inclinações. Isso pode resultar em tempos de volta ainda mais rápidos. A volta mais rápida do layout atual foi feita pelo piloto da Mercedes, Lewis Hamilton, no ano passado, durante a classificação.

Silverstone tem tudo a ver com energia lateral, muito mais do que tração e frenagem, embora também haja algumas partes mais lentas e mais técnicas, como o complexo da Arena. Consequentemente, algum grau de comprometimento é necessário quando se trata de configuração. É um circuito em que a ultrapassagem é, definitivamente, possível, mas exige muito empenho.

Tipicamente inglês, o clima é muito difícil de prever. Tanto o sol forte quanto a chuva torrencial foram vistos no passado durante o GP da Grã-Bretanha – às vezes até durante o mesmo fim de semana – então as equipes precisarão estar preparadas para qualquer coisa.

Tanto uma como duas paradas foram usadas no ano passado, em uma corrida que foi (incomumente) afetada por dois carros de segurança. Todos os pilotos que fizeram um segundo pit stop fizeram isso durante o safety car, uma tática que ajudou o piloto da Ferrari, Sebastian Vettel, a vencer a corrida.

MARIO ISOLA – GERENTE MUNDIAL DE MOTORSPORT DA PIRELLI

“O novo asfalto foi colocado muito recentemente, por isso vai ser interessante ver o efeito dele durante a competição. Isso pode fazer o circuito que já é rápido, ainda mais rápido. Estamos nomeando, efetivamente, a mesma seleção de compostos como fizemos no ano passado, que deve ser bem adequado para as demandas de curvas, que estão entre as mais altas do ano, juntamente com as pistas de Spa e Suzuka. Com o novo asfalto e com o famoso clima britânico variável, definitivamente haverá algumas incógnitas na corrida de Silverstone deste ano, o que torna o exercício da coleta de dados nos treinos livres ainda mais importante do que o habitual, a fim de chegar à melhor estratégia”.

OUTRAS NOTÍCIAS DE PIRELLI

Depois do recente teste de pneus de 2020 com a Alfa Romeo após o GP da Áustria, a Red Bull e a Williams ficarão por dois dias depois do GP da Grã-Bretanha para testes com pneus protótipos do próximo ano, na terça e na quarta.

O programa Pirelli Hot Laps retorna para sua terceira apresentação do ano – e a primeira na Europa, depois da China e do Canadá.

Os pneus Pirelli P Zero estavam no Bentley Continental GT que estabeleceu um novo recorde para carros de produção na lendária Pikes Peak Hill Climb, no Colorado, EUA, pilotada por Rhys Millen.

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