F1 – GP da Índia não irá retornar ao calendário

domingo, 24 de agosto de 2014 às 6:00

Bernie Ecclestone

Bernie Ecclestone ainda precisa fazer um acordo com o banco alemão BayernLB, que rejeitou uma liquidação de 25 milhões de euros (77 milhões de reais) do chefe-executivo da Fórmula 1, que recolheu comissões e subestimou a sua participação acionária no comando do esporte, que ele vendeu em 2005.

Um tribunal alemão finalizou um julgamento de suborno contra Ecclestone, relativo à venda de direitos da F1 em troca de um pagamento de 60 milhões de libras (231 milhões de reais). O bilionário de 83 anos de idade tinha sido acusado de desviar 26 milhões de libras para um banqueiro do BayernLB, Gerhard Gribkowsky, para garantir que a empresa que ele favorecia pudesse comprar uma participação na F1. Seu pagamento foi aceito pelo tribunal distrital de Munique.

Assim, Ecclestone ficou livre para regressar ao conselho da Delta Topco, a “empresa-mãe” da F1. “Eu estava por baixo por razões óbvias, mas vou estar de volta agora. Tudo está de volta ao normal”, afirmou ele. Perguntado se a CVC, maior acionista da categoria, está feliz com seu retorno ao conselho, ele insistiu: “Sim, claro”.

Enquanto isso, Ecclestone segue seu trabalho na F1, principalmente ao formar o calendário para 2015, que deverá ter as mesmas 19 corridas deste ano mais o GP do México. O GP da Índia, que esteve na categoria de 2011 a 2013, não irá retornar tão cedo.

“Nós estamos olhando para 2016 agora e esperamos que os problemas fiscais na Índia também sejam resolvidos até lá”, disse Ecclestone à agência de notícias indiana PTI.

EB - www.autoracing.com.br

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