F1 – GP da Áustria: pneus de meio da gama para um circuito curto e afiado

sexta-feira, 28 de junho de 2019 às 8:00

No espaço de menos de uma semana, vamos diretamente de uma das voltas mais longas no calendário da F1 (GP da França) para a mais curta em termos de tempo total de volta, na Áustria: fazendo a primeira dobradinha da temporada. Uma volta no Red Bull Ring acontece em pouco mais de um minuto, sendo a volta mais rápida de todos os tempos registrada no ano passado (1m03s130) – e podemos ver essa marca ser diminuída ainda mais neste fim de semana. A Pirelli está trazendo o C2 como o pneu duro, branco, o C3 como o médio, amarelo, e o C4 como a escolha macia, vermelha, na Áustria.

CARACTERÍSTICAS DA PISTA

O Red Bull Ring, que retornou ao calendário da F1 em 2014 em sua forma atual, possui 4.318 metros de extensão de asfalto liso pelas montanhas da Estíria. Os dois primeiros setores são bastante rápidos, enquanto o setor final é mais lento e técnico.

Tração e frenagem são as principais características do Red Bull Ring, com curvas ligadas por uma série de retas pequenas. Como a volta é curta, o tráfego é, muitas vezes, um problema.

Embora o clima deva ser quente do verão, a proximidade do circuito com os Alpes do norte da Estíria aumenta a possibilidade de chuva ou um clima mais variável. No entanto, o ano passado foi quente com temperaturas próximas a 40 graus centígrados.

Historicamente o GP da Áustria tem sido uma corrida de uma parada e com níveis relativamente baixos de desgaste e degradação de pneus. No ano passado, Max Verstappen, da Red Bull, venceu com uma estratégia de uma parada “supermacio-macio”, mas variações de estratégia foram vistas entre os dez primeiros colocados. Fora do top 10, alguns pilotos pararam duas vezes.

A maioria das curvas é para a direita, mas as duas mais exigentes em termos de energia para os pneus são para a esquerda. Consequentemente, os pneus entram nelas quase frios, pois não são tão exigidos durante a volta. Uma chave para se extrair o melhor tempo de volta será maximizar o desempenho desses pneus.

MARIO ISOLA – GERENTE MUNDIAL DE MOTORSPORT DA PIRELLI

“Assim como no ano passado, temos exatamente a mesma nomeação de pneus para a França e para a Áustria, com as corridas novamente separadas por apenas uma semana, na mesma época do ano. A diferença é que os compostos de 2019 estão mais uniformemente espaçados, o que deve encorajar estratégias de pit stop mais variadas e melhores corridas. A Áustria é uma pista incomum, com muitas curvas cegas e elementos imprevisíveis, como clima e tráfego. Isso significa que ter muita confiança, bem como uma configuração correta, são itens necessários para se tirar o melhor proveito dos pneus nesta pista curta e maximizar todas as diferentes oportunidades que aparecerem. Spielberg é um circuito onde sempre tivemos algumas bolhas no passado, mas estamos confiantes de que vamos ver uma diferença neste fim de semana com a especificação de pneus de 2019”.

OUTRAS NOTÍCIAS DA PIRELLI

A Pirelli permanece na Áustria para outro teste particular após o Grande Prêmio, com a Alfa Romeo cedendo um carro para testar o protótipo de pneus slicks da Fórmula 1 de 2020 na terça e quarta-feira.

Os seis pilotos das três melhores equipes fizeram escolhas diferentes de pneus, o que é uma ocorrência relativamente incomum, o que pode levar a algumas batalhas e táticas interessantes.

A Pirelli enfrenta o lendário Pikes Peak hillclimb no Colorado, EUA, no mesmo dia do Grande Prêmio da Áustria, visando um novo recorde mundial de carros de produção com o Bentley Continental GT dirigido por Rhys Millen.

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