F1 – GP da Austrália: Mais dúvidas do que respostas

Valtteri Bottas

Colaboração: Felipe Mateus de Oliveira Viana

Depois de uma pré-temporada de muita especulação a respeito de como seria o desempenho das equipes, dos pilotos e também o comportamento dos carros com o novo regulamento chegamos a primeira corrida da temporada na Austrália, e ao invés de responder a essas questões, ela trouxe ainda mais dúvidas do que haviam antes.

Começando a falar sobre a Mercedes, que apesar da própria equipe ter dito estar atrás da Ferrari durante a pré-temporada, dominou completamente o fim-de-semana, e ainda deixou uma questão no ar: O desempenho surpreendente de Bottas durante a corrida, embora Hamilton sofreu com problemas no assoalho do carro todos estão se perguntando se o finlandês poderá fazer frente a Hamilton nessa temporada. Além disso, quanto ao desempenho da equipe, será que foi apenas na Austrália? Ou a equipe realmente está tão à frente das rivais?

Agora sobre a Ferrari, que teve um desempenho decepcionante na Austrália depois de parecer estar na frente durante a pré-temporada, além disso durante a corrida mostrou que Vettel terá a preferência dentro da equipe, já que além de pedir para Leclerc não atacá-lo ainda pediu para manter distância. As dúvidas giram em torno do desempenho do carro, se deve melhorar nos próximos finais-de-semana ou se a pré-temporada foi apenas um jogo para a torcida. Além disso, será que Leclerc aceitará ser o “segundo piloto” em todas as corridas? Essas questões devem ser respondias se não no Bahrain nas corridas posteriores.

Agora sobre a Red Bull, que conseguiu bater a Ferrari e disputar com Hamilton o segundo lugar, a equipe parece mais uma vez ter um bom chassi, o motor Honda parece ter melhorado e ainda um bom piloto como Verstappen. A dúvida fica por conta de Gasly, que teve um final-de-semana difícil depois de largar no final do grid, e não conseguir pontuar, chegando atrás inclusive da STR de Kvyat. Será que ele se recuperará nas próximas corridas? Mais uma pergunta sem resposta.

No meio do grid parece estar imprevisível como era previsto, A Haas está forte e a Renault teve dificuldades em Melbourne depois das promessas de ser a 4ª força e se aproximar das 3 principais equipes. Além disso ainda tem a Alfa Romeu, a McLaren, a Toro Rosso e a Racing Point que parecem estar bem também. Confirmando as expectativas de um meio do pelotão muito disputado.

Agora, talvez a única certeza vem do fim do grid, A Williams está ainda pior do que em 2018, e está levando mais de 1 segundo por volta dos carros a frente, e não parecem ter um futuro promissor no horizonte, é um grande declínio para quem foi 3º no campeonato há 4 anos.

Felipe Mateus de Oliveira Viana
Curitiba – PR

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